sábado, 31 de outubro de 2009

ERA - 2005 - THE VERY BEST OF ERA...






FRANÇA.
2004 - 2005.
NEW AGE, AMBIENT.



Uma mistura de música clássica, ópera, canto gregoriano, e um "pseudo-latim", que lembra o original. Era, é o tipo de banda que 70% (que chute alto) das pessoas já ouviram, mas nunca se deram conta de que se tratava de uma banda de New Age, e muitos menos sabem o que é isso. Bom, não vou explicar o que é NA, Internet está aí para isso, mas sobre o ERA, você já deve ter ouvido em algum filme, programa televisivo, formaturas, e outros eventos. Sim, "Ameno", "The Mass" e "Divano" são as favoritas, e tocam em qualquer evento. De todas os grupos de New Age atuais, considero Era não a melhor, mas a mais notável, porém também destaco Enya, Enigma, Karl Sanders, Celtic Woman e os grandes compositores Kitaro e Yanni.
Além das músicas citadas, destaco "Cathar Rhythm", onde o vocalista e o ritmo lembram AOR e "Enae Volare" com direito a solinho de guitarra.

Curiosidade: Eric Lévi, fundador do Era, anteriormente fazia parte da banda de glam rock Shakin' Street.

SITE.


1. "Ameno" (remix) – 3:49
2. "Don't Go Away" – 4:24
3. "Mass" – 3:42
4. "Mother" (remix) – 4:11
5. "Misere Mani" – 4:06
6. "Avemano Orchestral" – 4:21
7. "Looking for Something" – 4:10
8. "Don't U" – 2:58
9. "Enae Volare" – 3:36
10. "Cathar Rhythm" – 3:20
11. "Divano" – 3:55
12. "Don't You Forget" – 3:42
13. "Hymne" – 4:56
14. "Sentence" – 4:53
15. "I Believe" – 4:25
16. "Looking for Something" (Darren Tate mix edit) – 3:19








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V.A. - 2009 - THE WORLD COMES TO AN END IN THE END OF A JOURNEY...




PAÍS : V.A.
2009
BLACK METAL, SHOEGAZE, PÓS ROCK.


Split que mescla esses três gêneros, executando um estilo melancólico. uma split um tanto rara, recomendo para quem aprecia Alcest e Amesoeurs.



Ethereal Beauty
1. The Sun Shines Tomorrow
2. There's A Grey Cloud Above Us

Shyy
3. The White Sheet Faces The Dark Light
4. As I Fly

Heretoir
5. Trümmerwelten
6. Herbstwind

Soliness
7. Longing for...
8. Skygaze

Dernier Martyr
9. Follow the river, towards the Sea...
10. 937 km
11. Tortured by time

Dopamine
12. Melting







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KEPTRANCOUR - DISCOGRAFIA...






CAXIAS DO SUL, BRASIL.
2006
DRONE, NOISE AMBIENT, FUNERAL.






2006 - DEMO - BLACK VORTEX EMISSION.






2007 - SINGLE - DECIMATED BY THE CANCER.

LYCIA - 2003 - EMPTY SPACE...




ESTADOS UNIDOS DE MÉRDA.
2003
ETHEREAL, DARKWAVE, ROCK GÓTICO, PÓS PUNK.



Lycia é uma banda vinda do deserto do Arizona, nos EUA, que produz um som cheio de efeitos, ambientação, sintetizadores, vozes susurradas e muita, mas muita melancolia. O som da banda é próximo ao Shoegaze, com temáticas ainda mais perturbadoras. A banda alterna entre vocais masculinos soturnos e etéreos, a enevoadas vozes femininas, dando um ar totalmente depressivo. Espere ao ouvir a banda encontrar-se numa floresta gelada e deserta, pois essa é a sensação predominante no álbum.



1.Not Here Not Anywhere
2.You Can Never Go Home Again
3.Persephone
4.Fur & Thistle
5.Hope Is Here
6.Violent Violet
7.Bloody Basin
8.The Long Drive
9.This Is The End




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GABRIEL KALB - WORKS OF 2006 - 2007...




CURITIBA, BRASIL.
2006 - 2007.
ETHEREAL, AMBIENT, NEOCLÁSSICO.


Em dezembro de 2006, o estudante de piano, Gabriel Kalb iniciou seu projeto solo num foco ambient que acabou se expandindo sob influências da música etérea, clássica, chinesa, entre outras. O tema central de suas composições são a natureza, a solidão, a melancolia, o tédio e o amor.


01. Introdução
02. Viajando Pelo Universo (Part I)
03. Como um Rio Que Leva a Esperança
04. A Musica que Perdeu O Sentido
05. Moly Blamble
06. Gabriela Znid
07. Caroline Reldats
08. Procurando um Refugio
09. Mais Um Dia de Tedio
10. Talita Emot





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THE PROJEKT 2008 SAMPLER...




PAÍSES : VÁRIOS...
2008
ETHEREAL, DARKWAVE, SHOEGAZE, PÓS PUNK.



Bem, essa é uma coletânea, ou compilação, de bandas bem bacanas de Ethereal, Darkawave e Shoegaze, tudo bem diversificado. A maioria das bandas que a compõe são conhecidas dos Baudelaires (:P) da vida, como Autumn's Grey Solace, Voltaire - essa última fazendo algo mais voltado ao punk/pós punk -, Arcana, Revue Noir...
Enfim, é uma coletânea bem eclética, como toda sonoridade pós punk costuma a ser, misturando neo-clacissismo, punk, shoegaze, new age. Muito bom, recomendo.

Destaque para as faixas Tusk (Autumn's Grey Solace) e Zombie Prostitue (Voltaire).



01 Tearwave - Read Me
02 Autumn's Grey Solace - Tusk
03 Mirabilis - Aubade
04 Arcana - Lost In Time
05 Lux Interna - Into Nothing
06 Revue Noir
- Sometimes , Sunshine
07 Voltaire - Zombie Prostitue
08 Alie Die & Martina Galvagni - A Drone Song For Alienor (Excerpt)
09 Steve Roach - Arc Of Passion (Excerpt)
10 Chandeen - From The Inside
11 All My Faith Lost ... - Notti Bianche
12 Attrition - Rock Of Ages (Radio Edit)




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TEARWAVE - 2007 - TEARWAVE...






ESTADOS UNIDOS DE MÉRDA.
2007
ETHEREAL, DARKWAVE, SHOEGAZE, DREAM POP.


1. Lotus Flower
2. Emotional Cocoon
3. Trial By Fire
4. Melinda
5. Lady Aurora
6. Dream Bliss
7. Crimson Interlude
8. Crimson Water Cleanses The Soul
9. Pointless Savior
10. Nightingale


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LEANDRA - 2008 - METAMORPHINE...





ALEMANHA.
2008
ETHEREAL, DARKWAVE, GOTHIC, DARK CABARET, NEOCLASSICAL.


Leandra é mais conhecida como Ophelia Dax, o nome sob o qual ela atua na banda Jesus On Extasy, com arranjos de sintetizadores. Ela é responsável por quase tudo em Metamorphine, exceto as guitarras que mostram-se bem limitadas, abafadas por toda dissonância eletrônica do disco. Eu até agora não formei uma opinião consistente sobre essa cantora Ophelia Dax e sobre seu trabalho. A temática gira em torno de experiências pessoais, situações emocionais extremas, etc. A sonoridade é bem estranha no sentido mais literal na palavra, não-linear, os vocais são lúdicos e etéricos por vezes (uma mistura de Björk e Tori Amos), tudo isso metido numa sombra atmosférica inebriante plena de pianos.

Destaque para a faixa Noisy Awareness



01. Noisy Awareness
02. Lie To Me
03. The Art Of Dreaming (Feat. Sven Friedrich)

04. Coloured
05. Naked Eyes
06. Angeldaemon
07. Tyberi Folla
08. Son Of Venus (Danny's Song)
09. Lollaby
10. Pi
11. Inverted Mirrors Of Decay

THE FROZEN AUTUMN - 2002 - EMOTIONAL SCREENING DEVICE...






ITÁLIA.
2002
ETHEREAL, DARKWAVE.



The Frozen Autumn é projeto solo fundado em 1993 por Diego Merletto. Frozen faz uma musicalidade bem voltada aos elementos do darkwave com batidas e refrões repetitivos, muita inciência de sintetizadores e teclado nas música, vocal distorcido e abstrato, tanto o masculino quanto o feminino...
O projeto é uma das melhores bandas da safra pós punk da década de 80/90. Para quem curte o gênero, pode baixar sem medo.

Destaque para a faixa Silence is Talking


01. Second Sight (D)
02. Silence is talking
03. When you are sad
04. Wintertag
05. Is everything real?
06. Precious lives
07. Emotional screening device
08. Verdancy price
09. Sperm like honey
10. Freon heart fayence mind
11. Second Sight (A)







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ALGELZOOM - 2004 - FAIRYTALES - EP.





ALEMANHA.
2004
ETHEREAL.


Angelzoom é o projeto solo da vocalista Claudia Uhle, da banda pop X-perience. Suas músicas são cheias de passagens suaves, belas melodias e arranjos de teclado.


  1. Fairyland (Radio Version)
  2. The World Between
  3. Sapphire Sky
  4. Fairyland (Blutengel Club Remix)
  5. Fairyland (Sacrigight Army Remix)






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DER BLAUE REITER - 2006 - LE PARADISE FUNÉBRE ... L'ENVERS DU TRISTESSE...





ESPANHA.
2006
ETHEREAL, MARTIAL, DARKWAVE, NEOCLASSICAL.



Eles são da Espanha, o nome do álbum é em francês e as músicas são inspiradas na invasão da Polônia pela Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Uma mistura um tanto quanto estranha, mas que deu certo. O som de Der Blaue reiter é algo visceral, um som que entra na alma. Misturando batidas militares com arranjos clássicos e melancolia, as músicas nem precisam de vocais, para evocar as mais variadas sensações no ouvinte. Para quem quer ouvir algo único, a mistura de músicas clássicas com batidas marciais de Der Blaue Reiter é recomendadíssima.


1- Underworld Dreams - 6:16
2- The Grave of Mankind - 3:22
3- Words of Silence - 4:44
4- La Clameur de L'Ombre - 2:34
5- Into Heaven's Maze (First Chapter - Past: Act 3 "Death") - 5:09
6- Garden of Solitude - 4:45
7- When the Black Sun Rises - 5:40
8- The Return of The Light - 8:31
9- Regret - 4:13
10- Deconstruction - Part One - 7:31
11- Deconstruction - Part Two - 5:56
12- Into Heaven's Maze (Bonus Track - Remixed by Morpheus)



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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

MECHANISM - 2009 - INSPIRED HORRIFIC...



CANADÁ.
2009
PROGRESSIVE, DEATH METAL.






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MAGNETRICIDADE !!



Entenda o processo de geração das cargas magnéticas:
a) no campo zero, as cargas magnéticas ocorrem como pares associados, mas algumas se dissociam, gerando um momento magnético flutuante;
b) o campo de energia compete com o potencial de Coulomb, baixando a barreira que ativa a dissociação;
c) um campo aplicado transversalmente acelera as cargas, fazendo-as se dissociarem;
d) no campo aplicado, essas cargas permanecem dissociadas, enquanto mais pares associados se formam para restaurar o equilíbrio. As cargas livres geram flutuações no momento magnético que são detctadas por múons implantados.


O equivalente magnético da eletricidade - chamado de magnetricidade - foi demonstrado experimentalmente pela primeira vez por cientistas do London Centre for Nanotechnology, da Inglaterra.

A comprovação de que uma carga magnética pode se comportar e interagir em alguns materiais exatamente como uma carga elétrica deverá levar a avanços tecnológicos significativos, assim como exigirá uma reavaliação de todas as atuais teorias sobre o magnetismo.


Norte sem Sul.

No mês passado, depois de quase 80 anos de tentativas, cientistas conseguiram demonstrar experimentalmente pela primeira vez a existência de monopolos magnéticos, uma espécie de "carga magnética" individual, de dimensões atômicas.

Todo ímã é formado por dois polos inseparáveis, chamados norte e sul. Se ele for cortado no meio, nascerá um outro ímã, com os dois polos, e assim sucessivamente, até o nível atômico. Mesmo um único átomo se comportará como uma pequena barra magnética, com dois polos.

Contudo, o padrão de orientação dos polos magnéticos parece se propagar por alguns materiais, fazendo surgir as chamadas "cargas magnéticas" - em tudo equivalentes aos polos magnéticos individuais previstos por Paul Dirac em 1931.


Carga magnética.

Agora, os pesquisadores ingleses não apenas mediram a carga dos monopolos magnéticos, como detectaram seu movimento, demonstrando que há uma simetria perfeita entre a eletricidade e o magnetismo - a magnetricidade.

Os monopolos foram detectados como distúrbios no estado magnético de um material conhecido como gelo de spin (Dy2Ti2O7). Segundo os cientistas, eles só podem existir no interior do material.

A corrente magnética resulta do movimento dessas cargas magnéticas de dimensões atômicas, da mesma forma que a carga elétrica resultado do movimento dos elétrons.

"Este é passo muito importante para confirmar que a carga magnética pode fluir como uma carga elétrica. Estamos nos primeiros estágios, mas quem sabe quais aplicações da magnetricidade poderão estar disponíveis nos próximos 100 anos," prevê o professor Steve Bramwell, coordenador do estudo.


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CARROS INTELIGENTES !!





Carros inteligentes.

Um grupo de 28 organizações europeias vai começar a testar e avaliar cientificamente o impacto de oito sistemas avançados de assistência à segurança, eficiência e conforto dos motoristas.

Todos os sistemas avaliados já estão em um nível de desenvolvimento que permite sua incorporação imediata em veículos de linha.

Serão testados, entre outros, sistemas de controle lateral e longitudinal, sistemas que emitem alertas para o motorista sobre o risco de colisões laterais e frontais.


Sistemas de bordo avançados, como o CSW (Curve Speed Warning: alerta de velocidade nas curvas), "consultores" de eficiência de combustível e a interação homem-máquina dos sistemas de navegação também serão testados.

Benefícios na prática.

Começando no início de 2010, nada menos do que 1.000 veículos de várias marcas europeias, equipados com os diversos sistemas inteligentes, serão testados em um período de um ano.

Esses veículos inteligentes permitirão a coleta de dados que deverão fornecer respostas sobre os impactos que esses sistemas têm de fato sobre a segurança, a eficiência e o conforto do motorista.

Será que vale a pena?

"Este será o primeiro teste operacional em grande escala desse tipo já feito, e o primeiro a incluir várias marcas de automóveis," afirmou Aria Etemad, coordenadora do Projeto EuroFOT (European Field Operational Test: teste operacional de campo europeu), durante o anúncio da campanha de testes.

O objetivo do projeto EuroFOT é fornecer indicações baseadas em dados científicos sobre os benefícios reais desses sistemas inteligentes que estão aos poucos sendo inseridos nos carros por vários fabricantes.

Os resultados dos testes de campo deverão contribuir para embasar melhor as decisões tanto dos fabricantes quanto dos compradores de automóveis, que poderão avaliar se vale a pena pagar mais por esses assistentes.

Novas tecnologias automotivas.

Veja a lista de todas as tecnologias que serão avaliadas durante o EuroFOT:


ACC - Adaptive Cruise Control :

O Controle Adaptativo de Cruzeiro utiliza sensores para monitorar continuamente a distância de outros veículos, ajustando a velocidade para garantir que o veículo não se aproxime demasiadamente do veículo à frente. O condutor aciona o controle de cruzeiro definindo a velocidade máxima desejada e selecionando a distância a ser mantida em relação aos veículos à frente.

FCW - Forward Collision Warning :

O Alerta de Colisão ajudará a evitar as colisões traseiras ou minimizar os efeitos destes tipos de colisões. Um radar monitora continuamente a área à frente do veículo. Se o carro se aproximar demasiadamente de outro veículo, o motorista é alertado através de sinais sonoros e visuais. Se o risco de uma colisão aumentar apesar dos avisos, os freios são acionados levemente para aumentar a eficiência da frenagem pelo motorista. Quando uma colisão é iminente e o motorista não mostrar reação, o carro automaticamente usa os freios para reduzir o impacto do acidente.


SRS - Speed Regulation System :

O Sistema de Controle de Velocidade tem como objetivo manter o automóvel em uma velocidade constante, selecionada pelo motorista.


BLIS - Blind Spot Information System :

O Sistema de Monitoramento do Ponto Cego usa pequenas câmeras em cada espelho lateral para detectar quando um carro ou moto entrou no ponto cego do motorista. Uma luz de aviso indica que um outro veículo se encontra nessa posição. O sistema é capaz de reconhecer e ignorar a própria sombra do carro e também funciona à noite.


LDW - Lane Departure Warning :

O Alerta de Mudança de Faixa ajuda o motorista a manter sua posição numa determinada faixa da estrada ou rua, emitindo alertas se o veículo cruzar as faixas da pista de forma não-intencional. O acionamento da seta desativa automaticamente o aviso, que só é emitido acima de uma determinada velocidade.


CSW - Curve Speed Warning :

O Alerta de Velocidade nas Curvas foi desenvolvido para ajudar os motoristas a identificar situações potencialmente perigosas quando se entra em uma curva na estrada com velocidade excessiva, alertando o motorista com uma antecedência suficiente para permitir-lhe reagir adequadamente. A velocidade recomendada é calculada a partir de mapas da estrada em conjunto com fatores como as condições do tempo e o atrito das rodas contra o asfalto.


Safe HMI - Human-Machine Interaction :
É um conjunto de tecnologias que visa facilitar o acesso das informações do veículo, podendo incluir displays transparentes instalados no para-brisas, semelhantes aos usados em aviões, até câmeras montadas em óculos, além da revisão dos métodos de apresentação das informações em telas e outros mostradores e comunicações por voz.


FEA - Fuel Efficiency Advisor :

O Consultor de Eficiência de Combustível monitora a forma de dirigir do motorista, informando os melhores momentos para a troca de marcas e níveis de aceleração, além de alertar para as revisões, trocas de óleo etc.

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MICROPULMÃO ARTIFICIAL É MAIS SEGURO !!




Salvando vidas.

O que parece dar melhor resultado quando se analisa a toxicidade de um medicamento ou qualquer outro produto para uso humano: testar o composto em um rato ou em uma amostra de tecido cultivada a partir de tecidos humanos?

Poucos cientistas, se é que haveria algum, optaria por testes em animais se houvesse a possibilidade de substituir esse que é o método tradicional - o teste em animais - pelos chamados testes in vitro utilizando culturas de tecidos humanos.

Micropulmão artificial.

O grande empecilho para essa nova abordagem, que poderá ainda atender ao clamor de todas as associações protetoras dos animais, é que é complicado cultivar células humanas para que elas formem tecidos complexos que respondam aos produtos químicos de forma semelhante ao que acontecerá em nosso corpo.

Mais um passo foi dado agora nesse rumo, com o trabalho da bióloga Kelly BéruBé, da Universidade de Cardiff, no País de Gales. Ela criou uma espécie de micropulmão artificial cultivando células pulmonares humanas na superfície de esferas plásticas que medem meio milímetro de diâmetro cada uma.


Crescimento de células em 3-D.

O objetivo final da pesquisa é desenvolver um biochip com milhares de micropulmões onde milhares de compostos químicos possam ser testados simultaneamente.

O método mostrou-se muito mais eficiente do que a técnica tradicional de usar "andaimes" para o crescimento das células - quando crescem fora do corpo humano, as células se arranjam de forma praticamente aleatória, de forma muito diferente do que acontece quando formam um órgão natural.

Crescendo nas microesferas, as células praticamente formam um micropulmão natural, que se espalha a partir de cada esfera. Sem a pretensão de replicar um órgão inteiro, a microestrutura reproduz uma estrutura tridimensional de células pulmonares que imita o funcionamento do pulmão real.

Salvando os animais de laboratório.

O pulmão é de grande interesse para os pesquisadores porque praticamente todos os produtos cosméticos precisam passar por testes toxicológicos antes que as autoridades de saúde autorizem seu uso, o que somente acontece depois que se comprova que eles podem ser inalados de forma segura pela população.

Ratos e camundongos são os animais mais utilizados nesses testes. Contudo, se esses modelos animais são muito pouco representativos do corpo humano, o problema é muito mais sério quando se trata do sistema respiratório, que é funcionalmente muito diferente entre ratos e humanos. Em um outro exemplo citado pela pesquisadora, ela aponta o exemplo do chocolate, que é letal para os ratos.

Os pulmões em um chip, quando totalmente desenvolvidos, poderão fornecer resultados toxicológicos mais fiéis e evitar a morte de milhares de animais - o testes dos efeitos da inalação de uma única dose de um composto químico específico exige tipicamente mais de 200 ratos, enquanto os testes de efeitos crônicos podem representar o sacrifício de mais de 3.000 animais.



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BIOCHIP DETECTA TIPO DE CÂNCER E GRAVIDADE DA DOENÇA...





Pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, desenvolveram um biochip sensível o bastante para determinar o tipo e a gravidade do câncer de um paciente, permitindo que a doença seja detectada mais cedo.

Biomarcadores do câncer.

O dispositivo, construído com nanomateriais, detecta biomarcadores que indicam a presença do câncer em nível celular, ainda que essas biomoléculas estejam geralmente presentes em número muito pequeno nas amostras.

As biomoléculas são genes que indicam formas agressivas ou benignas de câncer, sendo diferentes de um tipo de câncer para outro.

"Hoje é necessário uma sala cheia de equipamentos e computadores para avaliar uma amostra clinicamente relevante de marcadores de câncer. E os resultados não ficam disponíveis na hora," conta a pesquisador Shana Kelley, coautora da pesquisa.


"Nossa equipe conseguiu medir biomoléculas usando um chip eletrônico do tamanho de um polegar e fazer a análise em meia hora. Todo o instrumental necessário para esta análise não é maior do que um telefone celular," diz ela.

Cânceres e doenças virais.

Kelley e seus colegas descobriram que os sensores metálicos tradicionais não são adequados para identificar os marcadores de cada subtipo de câncer. Para substitui-los os pesquisadores criaram detectores usando nanofios e os inseriram no interior de um biochip.

O protótipo do biochip está sendo testado em diagnósticos de câncer de próstata, cabeça e pescoço. Contudo, ele pode potencialmente ser utilizado não apenas para diagnosticar e avaliar outros tipos de câncer, como também doenças infecciosas, como a AIDS ou a gripe A.

Análise de biópsias.

O biochip mostrou-se eficiente para a análise de amostras de apenas 10 nanogramas de mRNA coletados por biópsia. O resultado, disponível em menos de 1 hora, identificou corretamente as fusões genéticas correlacionados com o câncer agressivo de próstata, diferenciando-as dos genes ligados ao câncer de baixa progressão, menos agressivo.

Os diversos nanoeletrodos dispostos no interior do biochip permitem a leitura imediata dos resultados na forma de uma tensão elétrica. Tanto extratos celulares quanto amostras de tecido retirados por biópsia podem ser analisados.

Os testes deverão continuar, aferindo-se os resultados do biochip com os resultados dos exames tradicionais. Ainda não há previsão para que o novo dispositivo esteja disponível para exames em larga escala.


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RETINAS ARTIFICIAIS...





Próteses eletrônicas de retina.

Pessoas cegas ou com sérios problemas visuais, sofrendo de condições degenerativas da retina, sentir-se-iam muito felizes se fossem capazes de reconquistar a mobilidade, andar sem auxílio, serem capazes de levar uma vida independente, reconhecer faces e ler novamente.

Esses desejos estão documentados em uma pesquisa feita na Europa há cerca de 10 anos. O objetivo da pesquisa era descobrir o que os pacientes esperavam do desenvolvimento das próteses eletrônicas de retina.

Hoje esses desejos parecem estar se tornando realidade, de acordo com uma série de apresentações feitas no simpósio internacional Visão Artificial, que aconteceu na semana passada em Bonn, na Alemanha.

Alta tecnologia para as pessoas.

Os cientistas estão trabalhando no desenvolvimento de próteses para a retina há mais de 20 anos. As pesquisas têm sido conduzidas de forma particularmente intensivas na Alemanha, onde pacientes e cientistas têm trabalhado em conjunto para conseguir financiamentos governamentais para as pesquisas.


"Não queríamos alta tecnologia apenas para os programas espaciais e militares; finalmente estamos tendo alta tecnologia também para as pessoas," disse o professor Rolf Eckmiller, um especialista em neuroinformática da Universidade de Bonn e um dos pioneiros nesse campo.

Os investimentos e os esforços agora estão dando resultado: três dos quatro grupos que apresentaram progressos durante o evento são da Alemanha, que lidera claramente as pesquisas na área.

Reta final.

Como as apresentações demonstraram, todas as próteses de retina já permitem impressões visuais, os assim chamados fosfenos. Pacientes que participaram de um estudo nos Estados Unidos foram capazes de distinguir claro e escuro, registrar o movimento e a presença de objetos grandes.

Além disso, relatos anteriores de um projeto que está sendo conduzido por um grupo de pesquisa liderada pelo professor Eberhart Zrenner, na Universidade de Tübingen, indicam que o reestabelecimento das habilidades visuais dos pacientes deficientes para a leitura não é apenas um sonho. Alguns pacientes já são capazes de ler letras se estas possuírem oito centímetros de altura.

"Estamos na reta final", explica o professor Peter Walter, diretor científico do simpósio. "Os estudos finais antes do lançamento no mercado já começaram ou estão com data marcada para começar," disse ele.

Esses testes têm como objetivo avaliar a longo prazo a tolerância do organismo humano aos implantes de retina e seus benefícios na vida cotidiana. Os pesquisadores esperam que os implantes sejam aprovados para uso médico em 2011.


Voltar a enxergar.

Naturalmente, há um grande interesse dos pacientes nos novos produtos. "Em comparação com estudos realizados há dez anos, os pacientes têm uma ideia muito mais clara do que esperar das próteses de retina ", diz Helma Gusseck, coordenadora da Fundação de Implantes de Retina.

Gusseck, que também coordena a Fundação Pró-Retinas, sofre de retinite pigmentosa, uma condição degenerativa da retina que agora só a permite distinguir entre claro e escuro.

Para ela, os resultados da pesquisa são um alívio: "Você pode, por assim dizer, não se preocupar por estar cega, sabendo que em breve o sistema de transplantes estará pronto, e nós teremos uma opção".

Tipos de próteses da retina.

E isto é apenas o começo. "O que estamos vendo são diferentes opções a seguir", diz Peter Walter.

Em um dos sistemas - o Implante Sub-Retinal - o chip é implantado sob uma camada de células nervosas da retina. Lá, da mesma forma que os fotorreceptores da retina, o chip recebe os impulsos de luz, convertendo-os em sinais elétricos e transmitindo-os para as células nervosas da retina.

Retinas artificiais aproximam-se do uso prático
Implante de retina que utiliza transmissão sem fios dos dados coletados pelos sensore.

A prótese de retina desenvolvida pela equipe do professor Zrenner em Tübingen e da equipe dos Estados Unidos, liderada por Joe Rizzo e Shawn Kelly, do Boston Implant Project, em Cambridge, Massachusetts, funcionam seguindo os mesmos princípios.

No caso do chamado Implante Epirretinal, o chip é fixado na porção superior das células nervosas. Lá, ele recebe dados de uma pequena câmera instalada nos óculos do paciente e os converte em impulsos para as células nervosas.

Este é o princípio utilizado por outras duas equipes de pesquisa alemãs para a construção de suas próteses de retina. Um dos sistemas (IRIS) foi desenvolvido pela empresa Bonn IMI, a outra (EPIRET3) por um consórcio de pesquisa que inclui cientistas da RWTH Aachen, do Instituto de Sistemas e Circuitos Microeletrônicos e médicos da Clínica de Olhos da Universidade de Aachen, liderada por Peter Walter.

Implantes oculares do futuro.

Juntamente com todos estes sistemas, que diferem entre si de diversas formas, a próxima geração de próteses de retina já está sendo preparada em diversos laboratórios ao redor do mundo.

Engenheiros, especialistas em ciência da computação, biólogos e médicos estão reunindo seus conhecimentos para desenvolver novas estratégias para a ligação de dispositivos eletrônicos ao sistema nervoso.

Equipes de pesquisa na Suíça e no Japão, por exemplo, estão desenvolvendo métodos onde o chip não é mais implantado, permanecendo na derme que protege o olho. Apenas os eletrodos que estimulam as células nervosas da retina são inseridos no interior do olho, por meio de pequenas incisões.

Pesquisadores chineses estão desenvolvendo implantes que estimulam diretamente os nervos ópticos, em vez das células da retina.

E uma equipe norte-americana está tentando estimular o córtex visual diretamente no cérebro. No momento não se sabe quando esses sistemas estarão prontos para testes em pacientes, e mesmo se isso irá ocorrer. Até o momento, todos continuam em fase experimental.

Retinas artificiais aproximam-se do uso prático
Um dos vários tipos de implantes de retina que estão sendo avaliados pelos pesquisadores.

Melodia visual.

Foram mostrados projetos muito interessantes de utilização de outros sinais de comunicação entre as células nervosas. Cientistas australianos e norte-americanos estão trabalhando em próteses de retina que produzem impulsos bioquímicos, em vez de impulsos elétricos.

A ideia é que a prótese de retina libere neurotransmissores seguindo padrões controlados espacial e temporalmente, e desta forma estimulem as células nervosas.

A questão que permanece é se as próteses de retina serão de fato capazes de registrar formas, como Rolf Eckmiller espera. "Para fazer isso vamos precisar de uma prótese que seja capaz de entender e produzir um tipo de padrão de impulsos, uma "melodia", que possa ser reconhecida pelo cérebro como uma forma específica, um copo, por exemplo."

Eckmiller está convencido de que o complexo sistema de visão central - que ocupa um terço do córtex cerebral - só consegue registrar uma forma se a "melodia" certa for transmitida por um número suficientemente grande de células.

ELETRODOS PLÁSTICOS QUE TRANSFORMAM CHIPS NEURAIS COMPATÍVEIS COM O CÉREBRO !!





Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, usaram nanotubos de polímeros para criar eletrodos capazes de registrar sinais cerebrais de forma mais precisa e mais clara do que os utilizados nos atuais implantes neurais.

Chips neurais.

Os chamados "chips neurais" - implantes capazes de captar os sinais elétricos gerados pelo cérebro - estão sendo utilizados em várias interfaces cérebro-máquina, para o controle de robôs, equipamentos de auxílio ao movimento, como cadeiras de rodas, e em pesquisas mais avançadas para desvendar as causas de doenças neurológicas, como o Mal de Alzheimer.

O chip neural considerado como o mais avançado já apresentado até hoje é capaz de evoluir e aprender com o cérebro onde está implantado.


Reação do cérebro aos implantes.

Para captar os sinais cerebrais, os eletrodos dos chips neurais devem ser inseridos diretamente no cérebro, em cirurgias altamente delicadas e invasivas. Por isso, quanto mais tempo eles durarem, melhor será a qualidade de vida do paciente, que não precisará passar por cirurgias sucessivas.

O problema é que o cérebro não aceita passivamente a inserção dos eletrodos. Assim que as pontas metálicas são implantadas, o cérebro começa a reagir, gerando inicialmente uma resposta inflamatória àquilo que é visto pelo organismo como um ferimento grave.

Após a inflamação, o cérebro passa a lidar com o ferimento de forma crônica. Se isso é ótimo para o organismo, é péssimo para o chip neural, que terá seus eletrodos encapsulados pelo tecido da cicatriz, que o impedirá de captar os sinais dos neurônios, interrompendo o funcionamento do chip.

Polímeros condutores.

O que Mohammad Reza Abidian e seus colegas descobriram é que esse problema pode ser grandemente minimizado com a utilização de eletrodos biocompatíveis. Isso exige a utilização de polímeros, mas que necessariamente devem ser condutores elétricos, para que sejam capazes de captar os sinais elétricos dos neurônios.

A solução foi encontrada em um material conhecido como PEDOT - poli(3,4-etilenodioxitiofeno). O plástico condutor, que forma minúsculos nanotubos, foi utilizado para revestir os eletrodos metálicos. Além de torná-los biocompatíveis, o revestimento melhorou em mais de 30% a sensibilidade aos sinais cerebrais em relação aos eletrodos metálicos sem o revestimento.

Biossensor.

Outra vantagem inesperada, descoberta quando os novos eletrodos biocompatíveis foram implantados no cérebro de cobaias, é que os sinais variam conforme o cérebro tenta defender-se da invasão.

Com isto, além de coletarem as informações dos neurônios, os eletrodos informam quando o cérebro passou de uma resposta aguda - a inflamação inicial - para a resposta crônica - quando o eletrodo é visto pelo cérebro unicamente como um ferimento em cicatrização.

O revestimento de PEDOT permite que os eletrodos operem com menor resistência elétrica do que os eletrodos metálicos, o que significa que eles podem comunicar-se mais claramente com os neurônios individuais.


O revestimento de PEDOT permite que os eletrodos operem com menor resistência elétrica do que os eletrodos metálicos, o que significa que eles podem comunicar-se mais claramente com os neurônios individuais.

"Os polímeros condutores são biocompatíveis e têm condutividade eletrônica e iônica," explica Abidian. "Desta forma, esses materiais são bons candidatos para aplicações biomédicas, como interfaces neurais, biossensores e sistemas de liberação contínua de medicamentos."



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MÃO ROBÓTICA QUE IMITA O TATO !!





Cientistas europeus apresentaram o primeiro protótipo de sua longamente esperada "mão robótica inteligente."

O projeto, que reúne pesquisadores de universidades e empresas, prometia uma mão artificial "definitiva," que viesse atender as expectativas das pessoas amputadas em receber um implante artificial que lhes permitisse reconquistar a maior parte das funcionalidades do membro perdido.

Mão artificial com sensibilidade.

A espera parece ter valido a pena. A mão robótica apresentada reproduz todos os movimentos de uma mão natural, além de trazer as sensações ambientais e o sentido do tato.

Segundo os pesquisadores, a nova mão robótica possui 4 motores elétricos e 40 sensores apenas em sua parte sensorial. Esses motores e sensores são ativados quando pressionados contra um objeto. Os sensores enviam os sinais captados para os nervos, ativando a rota até o cérebro, permitindo que o paciente sinta o objeto como se tivesse de volta sua mão natural.


"Eu estou usando músculos que eu não usava há anos. Quando eu pego algo, eu posso sentir o objeto em meus dedos, o que é estranho, porque eu não tenho mais os dedos," contou Robin Ekenstam, um dos pacientes que está testando a nova mão artificial. "É maravilhoso," resume ele.

Sistema sensorial robótico

Reunidos na Universidade de Lund, na Suécia, os pesquisadores continuarão a trabalhar no sistema sensorial da mão robótica. Segundo eles, o próximo desafio a ser vencido será miniaturizar os motores e os cabos.

O próximo protótipo também deverá receber uma minúscula unidade de processamento e um sistema de comunicação entre os diversos pontos da pele artificial, o que permitirá aprimorar as sensações e aumentar a funcionalidade da prótese.

Mão artificial quase natural

A neurologia já oferece um mapeamento bastante preciso do cérebro humano, mostrando que cada nervo estimula partes precisas do cérebro. Usando essa informação, os cientistas querem colocar sensores na mão robótica que permitam ativar a maioria das áreas cerebrais, imitando o funcionamento de uma mão real com muita precisão.

"Se você estimular os pontos certos, nós sabemos que as áreas corretas do córtex cerebral serão ativadas. Em outras palavras, se você pressionar a ponta do indicador da mão artificial, a área equivalente ao seu dedo indicador daquela mão será ativada no cérebro," diz o Dr. Goran Lundborg, membro da equipe e especialistas em movimentos da mão.

No futuro, a equipe espera criar um sistema duplo de comunicações, em que tanto os sinais dos sensores serão enviados para o cérebro, quanto os sinais cerebrais ativarão os sensores da mão. "A futura interface neural poderá ser implantada no interior do braço, de onde sairão as conexões para a interface da prótese," prometem os pesquisadores.



LÍNGUA ELETRÔNICA !!







Representação esquemática da língua artificial, que imita o primeiro passo
da digestão humana.


A língua eletronica soma-se entre o grande número de feitos científicos registrados pela brasileira Embrapa. Um grupo de cientistas franceses, contudo, acredita que, para que as máquinas consigam realmente "sentir" o sabor da comida, é necessário que primeiro elas aprendam o primeiro passo da digestão humana, a mastigação.

Boca artificial.

Para isso eles desenvolveram uma boca robótica, um equipamento que emula o ato humano de mastigar o alimento, incluindo a liberação de saliva.

Segundo os pesquisadores, uma série de fatores deve ser levada em conta para que uma máquina seja capaz de captar os componentes do sabor e do aroma da comida e da bebida da mesma forma que os humanos fazem. Entre esses fatores estão o ritmo da mastigação, a liberação da saliva, a rapidez com que o alimento é triturado e até mesmo a temperatura interna da boca.

"Nosso objetivo não é reproduzir exatamente as condições da boca humana, mas reproduzir o resultado da mastigação," explica Gaëlle Arvisenet, um dos criadores da boca artificial.

Provador robótico.

Para testar o funcionamento do seu mastigador mecânico, os cientistas compararam maçãs mastigadas por humanos e por sua boca robótica. A polpa de maçã resultante dos dois processos foi analisada em termos de textura, cor e liberação de compostos aromáticos.

"Foram estabelecidas condições experimentais que produzem a polpa de fruta em um estado semelhante àquele obtido após a mastigação feita por uma boca humana," diz o estudo, relatando os bons resultados alcançados.

O objetivo dos pesquisadores é construir um equipamento sensorial que funcione como uma espécie de "provador robótico," para uso em indústrias de alimentos, aumentando a homogeneidade dos produtos e a segurança dos consumidores.

NARIZ ELETRÔNICO !!




Dois pesquisadores da Universidade de Alberta (Estados Unidos) desenvolveram um nariz eletrônico para uso em aplicações multimídia, que é capaz de detectar vários tipos de odores diferentes, passando os resultados para um programa rodando em um PC comum.

O Dr. Mrinal Mandal e seu assistente Rafael Castro desenvolveram o equipamento capaz de reconhecer odores de dez grupos diferentes de materiais - de frutas a café, passando por gases e temperos. O nariz eletrônico detecta os cheiros e repassa seus sinais binários para um programa de computador, que então determina qual odor o equipamento capturou.

Já existem diversos sensores desse tipo, inclusive com aplicações industriais específicas, como detectores de gases tóxicos e até de peixes estragados. Mas esses sensores são caros e não são apropriados para uso em sistema de multimídia, já que foram projetados para fins específicos, detectando apenas tipos definidos de odores.

Castro construiu seu nariz eletrônico utilizando apenas componentes eletrônicos comuns encontrados no comércio. "O nariz funciona de uma forma mais complexa do que os olhos," explica o professor Mandal. "Há primariamente três receptores de cores no olho humano, mas há vários milhões de receptores de cheiros no nariz e cerca de 1.000 diferentes tipos desses receptores, de forma que você precisa construir ao menos 1.000 canais de cheiros para construir um bom nariz eletrônico."

Outra dificuldade no desenvolvimento do equipamento está em que, ao contrário de sinais visuais e de áudio, o cheiro requer o movimento de moléculas, o que significa que o nariz eletrônico poderia ficar impregnado por um determinado cheiro. Para resolver o problema, Castro desenvolveu uma bomba especial capaz de limpar o sistema sempre que necessário.

Para completar o conjunto e permitir o uso do nariz eletrônico em sistemas multimídia, os pesquisadores agora vão desenvolver um gerador de cheiros, de forma que as "mensagens cheirosas" possam ser transmitidas via Internet. Assim, poderá ser possível sentir o cheiro da namorada ou dos bolinhos fritos da mamãe através de um simples e-mail.

MIRANDA SEX GARDEN - DISCOGRAFIA...



INGLATERRA.

1990 - 2000.

DARKWAVE, ETHEREAL.


Surgido em 1990, o grupo Miranda Sex Garden tinha como objetivo principal, transportar os ouvintes para um jardim de delícias, por meio das vozes etéreas das três vocalistas. Originalmente cantando à capella, o grupo passou por diversas formações. O trio original, Katharine Blake, Jocelyn West e Kelly McCusker gravou, em 1991, o primeiro disco da banda, chamado Madra. Neste primeiro trabalho, cantaram músicas tradicionais da Inglaterra, e outras criações próprias. O que caracteriza esse álbum é o fato de ser totalmente à capella, ou seja, as três utilizaram apenas suas vozes, embora as três soubessem tocar habilmente uma grande variedade de instrumentos.

Após algum tempo, Jocelyn West se casou, mudando-se para os Estados Unidos. Então entra em cena uma nova integrante, Dona McKevitt. McKevitt tinha habilidade com sua voz, além de saber tocar alguma coisa de viola. Além dela, entraram também Trevor Sharpe na bateria e a guitarrista Ben Golomstock. Juntas, com essa nova formação, gravam em 1992 o EP Iris, que é um dos favoritos entre os fãs (inclusive eu!). Esse álbum surpreendeu os fãs, por ser um estilo totalmente diferente de Madra. Mas assim a banda consolidou seu estilo, que permaneceu até o término de sua história.

Em 1993, elas lançam o álbum Suspiria, batizado em homenagem a um filme de terror italiano clássico, homônimo. Seguindo o estilo de Iris, Suspiria agradou. A música Sunshine se tornou um hit no mundo da música alternativa. Outra música do álbum, intitulada Play, fez um grande sucesso também. Impossível de se classificar, Play é uma obra estranha. Uma experiência estranha e única.

Após elas lançarem Suspiria, Kelly McCusker deixou o grupo. Em seu lugar, entra Hepzibah Sessa, que no futuro cantaria e tocaria teclado, viola e violino. Em 1994, Miranda Sex Garden trabalhou junto de Alex Hacke, da banda Einstürzende Neubaten. Com o apoio de Hacke, gravam seu terceiro full-lenght, Fairytales of Slavery. Esse disco traz uma nova mudança no estilo da banda, com menos harmonias e um som mais frio, além de dar um maior destaque à Katharine Blake nos vocais.

Após isso, seguiu-se um período estranho. A banda começou a se apresentar ao vivo sem Katharine Blake, e depois de algum tempo pararam de se apresentar ao vivo. Até que em 1999 a banda ressurge com o disco Carnival of Souls. Com algumas modificações, este disco trouxe também Teresa Casella no baixo e Mike Servant no teclado. Enquanto isso, Katharina começou seu novo projeto, as Mediaeval Baebes. Não tendo muita divulgação, esse álbum não fez muito sucesso fora do círculo dos fãs. Além disso, o projeto paralelo Mediaeval Baebes estava fazendo bastante sucesso. A falta de divulgação do ultimo álbum, o sucesso das Mediaeval Baebes e toda uma série de pequenos infortúnios contribuiram para o fim da banda. E em 2000 elas definivamente terminaram.




1991 - MADRA.




1- Seek Sweet Content - 2:19
2- While Joyful Springtime Lasteth - 1:17
3- Though Philomela Lost Her Love - 0:40
4- Go Wailing Accents - 1:46
5- Gush Forth My Tears - 2:15
6- Fly Not So Fast - 1:20
7- The Nightingale - 1:04
8- Lady Those Eyes - 1:26
9- Thought My Carriage Be But Careless - 1:10
10- All Creatures Now Me Merry Minded - 1:40
11- Full Fathom Five - 1:03
12- See Amaryllis Shamed - 2:07
13- It Was a Lover and His Lass - 2:16
14- Those Sweet Delightful Lillies - 2:14
15- Ah, Look Upon These Eyes - 2:27
16- If It Be Love - 1:16
17- Away, Thou Shalt Not Love Me - 1:15
18- How Merrily We Live - 1:00
19- Sweet Kate - 1:19
20- This Love is But a Wanton Fit - 0:40
21- Sure There is No God of Love - 2:15
22- See Mine Own Sweet Jewel - 1:06
23- When I First Saw Thee - 0:40
24- The Silver Swan - 1:18
25- Sweet Honey Sucking Bees - 3:27






1992 - ÍRIS - EP.




1- Lovely Joan - 2:39
2- Falling - 5:38
3- Fear - 7:13
4- Blue Light - 6:21
5- Iris - 7:17








1993 - SUSPÍRIA.




1- Ardera Sempre - 4:49
2- Open Eyes - 6:30
3- Sunshine - 5:28
4- Distance - 3:31
5- Play - 4:18
6- In Heaven (Lady in The Radiator Song) - 4:05
7- Bring Down The Sky - 7:34
8- Feed - 5:54
9- Inferno - 7:50
10 - Willie Biddle and His Waltzing Maggot - 3:54
11- My Funny Valentine - 5:26







1994 - FAIRYTALES OF SLAVERY.




1- Cut - 5:03
2- Fly - 3:43
3- Peepshow - 3:53
4- The Wooden Boat - 6:27
5- Havehe Lied - 2:13
6- Cover My Face - 3:58
7- Transit - 2:55
8- Freezing - 2:25
9- Gerial Angels - 3:20
10- Wheel - 6:21
11- Intermission - 1:38
12- The Monk Song - 3:24
13- A Fairytale About Slavery - 8:46









2000 - CARNIVAL OF SOULS.




1- Are You The One? - 4:27
2- Sleeping Beauty - 3:32
3- Tonight - 4:30
4- All There Is - 4:27
5- Broken Glass - 5:00
6- Escape From Killburn -2:32
7- Token (Incidental) - 0:44
8- Without Trace - 4:33
9- Caravan - 3:41
10- Thrusty Bob's Hardcore Lounge - 1:27
11- Close to The Sky 3:17
12- Ever and Ever - 4:15





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RAIMUNDOS - DISCOGRAFIA...




BRASIL.
1993 - 2006
HARDCORE, ROCK NACIONAL.

Tudo começou em 87, quando Digão e Rodolfo se conheceram, por morarem na mesma rua, num dos bairros de Brasília. Naquela época Rodolfo tocava guitarra, e Digão bateria. Logo se reuniram para jogar conversa fora e tocar as músicas de seu grupo favorito - os Ramones. Segundo Rodolfo, o amplificador utilizado por ele era tão ruim que ficava igual. E Digão levava um som bem "hardcore", influenciado principalmente por Dead Kennedys (ele considera o álbum "Bedtime For Democracy" o seu predileto). Mas faltava o baixo.

A sugestão de Rodolfo foi chamar o Canisso, pois ele daria um visual "arrojado" para a banda. Com a entrada de Canisso, o negócio começou a ficar um pouco mais sério, e as primeiras composições começaram a surgir. E foi no reveillon de 88, na casa do amigo Gabriel (ex-vocalista e guitarrista da banda Little Quail), que aconteceu o considerado primeiro show do Raimundos. E uma das pessoas na platéia era ninguém menos que o futuro baterista da banda, Fred Mello. E ele comenta: "eu lembro que eles tocaram covers de bandas que eu gostava muito naquela época, além de músicas próprias com letras interessantes". Rodolfo complementa: "Já era 'forró-core' na época: a gente tocava uma música nossa, uma do Zenilton (o forrozeiro predileto dos caras) e um monte dos Ramones", conta - utilizando o rótulo criado por eles próprios para definir o estilo da banda (conforme o encarte da fita demo), mas que depois viria a ser "amaldiçoado" pela banda, por limitar o som (mais detalhes adiante).

A parte nordestina do som do Raimundos é hereditária, a cultura nordestina sempre esteve presente na vida deles. "Minha família é da Paraíba, e eu me lembro que desde os dez anos, eu sempre ia naqueles churrascos familiares com os meus pais. Tocava forró o tempo inteiro, e eu achava aquilo um saco. Só gostava das músicas do Zenilton, por causa das letras sacanas, achava aquilo muito fera", conta Rodolfo. Dessa forma, estava definida a fonte de inspiração da banda. O próximo passo era a divulgação, através de shows em pequenos bares de Brasília, e principalmente festas. Segundo Fred, que presenciou de fora o início da banda, "existia um estigma em Brasília, sempre que tinha uma festa e o Raimundos ia tocar, a festa lotava". A banda continuou dessa forma durante dois anos, até sua separação.

Com o surto de bandas de heavy metal que tomou conta da cidade (1989/90), a banda passa a acreditar que deveria seguir o mesmo caminho para atingir o sucesso. Resolvem recrutar músicos melhores (um novo baixista e um segundo guitarrista), achando que deveriam tocar melhor. Em 90, a banda se separa, devido a diversos problemas internos. "Cada um foi cuidar da sua vida. Canisso foi estudar Direito (Universidade de Brasília) e teve seus filhos, o Digão largou a bateria por problemas auditivos (estava ficando surdo) e começou a tocar guitarra, e eu cantava em uma banda chamada 'Royal Straight Flesh'", afirma Rodolfo. Depois, Rodolfo se casou e foi morar no Rio. "A separação nos fez bem. Todos crescemos muito e chegamos à conclusão de que queríamos ser músicos mesmo", afirma Digão.

Em 92 surgiu uma oportunidade de tocar em um bar em Goiânia e a decisão foi unânime: o Raimundos seria ressuscitado. Porém, como a banda não tinha mais baterista (Digão agora era guitarrista, deixando Rodolfo livre para os vocais), a saída foi apelar para uma bateria eletrônica. Canisso explica: "Arrumaram um show pra gente em Goiânia. Levamos tudo preparado na eletrônica, pois a mesma batida dava pra todas as músicas dos Ramones. Só que por um problema de impedância, o negócio tocou tudo diferente". Era inevitável a procura por um novo baterista.

Ainda em 92, Fred, que já era fã do grupo, foi recrutado para a bateria, dando um direcionamento mais sério para o trabalho da banda. Rodolfo conta: "o Fred entrou na banda e logo se adaptou. Tirou todas as músicas na bateria, começamos a fazer shows, no ano seguinte já gravamos a demo, e estamos nessa correria até hoje". A famosa fita demo do grupo gravada em 1993, levou o nome de "Raimundos Demo-Tape", e continha quatro músicas: "Nêga Jurema", "Marujo", "Palhas do Coqueiro" e "Sanidade" - esta inédita em álbuns até hoje, por se tratar de uma letra séria, totalmente diferente do estilo que consagrou o grupo - além disso, seus riffs inicais foram utilizados na música "Tora Tora", enterrando de vez a idéia inicial). Com essa fita, a banda iniciou a sua divulgação pelo país. A fita espalhou-se rapidamente, pois o som da banda era uma novidade no cenário musical brasileiro.

Mas a imprensa preferia ignorar o movimento "underground", as bandas sem gravadoras e principalmente as letras recheadas de palavrões. Mas o grupo crescia, e foi no festival Junta Tribo, realizado pelo fanzine Broken Strings em plena Unicamp (universidade de Campinas) que a banda começou realmente a chamar atenção. O evento reuniu cinco mil malucos e dezessete bandas independentes durante três dias. Quem viu a apresentação daqueles quatro candangos de crossover alienígena diz que foi memorável. "O engraçado é que eu mesmo liguei pedindo pra gente tocar", conta Fred. "Nosso nome nem estava no cartaz do evento". Terminaram como unanimidade do festival. A partir daí, o Brasil começou a ouvi falar no som do Raimundos, e a fita demo passou a ser disputada a tapa pelos quatro cantos do país.

E foi no festival M2000 Summer Concerts, em Santos (04/02/94), que o Raimundos passou a chamar a atenção de todos. O show, bastante aguardado por aqueles que já haviam ouvido falar da banda, mais ainda não conheciam o som, serviu para firmar a banda com um som totalmente hardcore (como pôde ser visto na imprensa, no dia seguinte), diferente do que alguns esperavam - 50% forró e 50% hardcore. Apesar do som ter apresentado problemas, e a banda estar um pouco fora de forma ("fazia um mês que a gente estava parado, só tomando Coca-Cola e comendo pizza", entrega Digão), o show foi um dos mais aplaudidos da noite (tocaram Doctor Sin, Deborah Blando, Rollins Band, Mr. Big e Lemonheads), pelo público de 80 mil pessoas. Rodolfo comenta: "Na hora que eu vi o hotel cinco estrelas e o ônibus só pra gente eu pensei: 'cara, a gente é banda!'".

Algumas bandas que gostaram daquele novo estilo do grupo começaram a convidar os caras para abrir shows no Rio de Janeiro. Eles abriram shows do Camisa de Vênus, Ratos de Porão no Circo Voador e uma temporada completa para os Titãs - em um desses shows, um mal sucedido "mosh" dado pelo baterista Fred lhe acarretou um coágulo no cérebro, felizmente retirado com uma cirurgia. O convite para abrir esses shows lhes rendeu uma legião de fãs, e a atenção das grandes gravadoras. Rodolfo conta: "várias delas nos procuraram querendo mexer no nosso som, censurar as letras e diminuir a intensidade. Podíamos estar agora cheios da grana e infelizes, mas preferimos recusar as propostas". Mal sabia ele o que essa fidelidade com o som original da banda viria a acarretar para o rock nacional dos anos 90.

O jornalista e radialista brasiliense Carlos Marcelo, tendo uma cópia da fita demo em mãos, entrou em contato com um amigo jornalista da revista musical Bizz (atual ShowBizz), ninguém menos que o Carlos Eduardo Miranda, que conta: "eu escutei aquela fita e já entrei em contato com os caras, falei pro Fred vir para São Paulo, que a gente precisava conversar, pois já existia alguns planos sobre o selo Banguela , mas nada estava certo ainda. Então a gente se encontrou, já ficamos amigos". A vontade de gravar o grupo era tanta que os próprios Titãs, junto com o produtor Miranda, resolveram montar o selo, filiado a gravadora Warner, que ficaria responsável pela distribuição dos álbuns do Banguela. "As outras gravadoras oferecem contratos milionários, limusine, hotel cinco estrelas, só que quem acaba pagando todo isso são as próprias bandas, que tem que vender muito para cobrir os gastos. Nós temos o suficiente, o mínimo necessário pra fazer algo apresentável".

Foi assim que o grupo finalmente começou a gravar o seu disco de estréia. A partir daí a banda passa a morar em São Paulo, já que nenhuma gravadora teria condições de ficar bancando as viagens para Brasília. No início eles ficaram hospedados na casa do Carlos Eduardo Miranda, onde tiveram que dormir no chão. Mas não por muito tempo.

Mas afinal, o que era o "forró-core"? Este termo foi criado para definir a mistura que a banda fazia em algumas músicas, mas surgiu mais como uma brincadeira. Alguns repórteres chegaram a perguntar para eles como foram os trabalhos de 'pesquisa' de forró. Mas, como já havia sido dito, o forró surgiu meio que inconscientemente no som da banda. E como o termo criado por eles próprios passou a limitar o som do grupo (já que se esperava algo com metade rock e metade forró), eles preferiram passar a denominar o estilo como sendo apenas "rock pauleira".

Um pouco antes do álbum de estréia sair eles gravaram de forma independente, com a produção do "CPCE" da UnB (Universidade de Brasília) e direção de Eduardo Bellmonte, o clipe da música de trabalho do álbum, "Nega Jurema". Este foi o pontapé inicial para a divulgação da banda para aqueles que ainda não conheciam o som, ou seja, através da MTV (já que o som era impróprio naquela época para tocar em certas rádios FMs). Um fato curioso é que o clipe, apesar da precária produção visível, devido a pedidos do público, participou da escolha da audiência na MTV, para o clipe que representaria o Brasil nos Estados Unidos (perdeu para o Sepultura, com o clipe de "Territory"). A banda se despediu de Brasília com um show no bar/ boate Gate's Pub, no dia 21/04/94.

Com o lançamento do álbum, a banda volta pra São Paulo, para divulgar o disco. É nessa época que o grupo é apresetado aos seus maiores ídolos, os Ramones. Eles estavam de passagem pelo Brasil, e participaram de um coquetel, onde também estava sendo lançado o álbum dos Raimundos. Digão conta: "Pois é, a gente estava lá no hotel, maior festa, disco do Raimundos pra lá e pra cá, de repente eu olho pro lado e vejo o C.J., aí pensei: 'caralho, fudeu!' a gente conheceu os caras, eles são muito loucos, entregamos o disco pra eles. Eu nunca pensei que isso fosse acontecer comigo algum dia". A partir desta época a banda começou a ganhar espaço na mídia.










1994 - RAIMUNDOS.

SENHA PRA DESCOMPACTAR : Guiid_Rubens

01 Puteiro em João Pessoa
02 Palhas do Coqueiro
03 Mm's 04 Minha Cunhada
05 Rapante 06 Carro Forte
07 Nega Jurema
08 Deixei de Fumar Cana Caiana 09 Cajueiro & Rio das Pedras
10 Bê a Bá

11 Bicharada
12 Marujo
13 Cintura Fina
14 Selim
15 Puteiro em João Pessoa
16 Selim ( Acústico)










1995 - LAVÔTÁNÔVO.



01 Tora tora
02 Eu Quero Ver O Oco

03 Opa! Peraí, Caceta

04 O Pão Da Minha Prima
05 Pitando No Kombão
06 Bestinha
07 Esporrei Na Manivela
08 Tá Querendo Desquitar (Ela Tá Dando)

09 Sereia Da Pedreira

10 I Saw You Saying (That You Say That You Saw)

11 Cabeça De Bode
12 Herbocinética













1996 - CESTA BÁSICA.

SENHA : comida

01 Infeliz Natal
02 A Sua
03 Papeau Nuky Doe

04 Merry Cristmas

05 Bodies

06 Puteiro em João Pessoa

07 Esporrei na Manivela

08 Bê a Bá
09 Cajueiro & Rio das Pedras
10 Palhas do Coqueiro













1997 - LAPADAS DO POVO.

01 Andar na Pedra
02 Véio, Manco e Gordo

03 O Toco
04 Poquito Más ( Healthy Food)

05 Wipe Out

06 CC De Com Força

07 Crumis Ódamis
08 Bonita
09 Ui,ui, ui

10 Oliver's Army
11 Nariz de Doze

12 Pequena Raimunda ( Ramona )
13 Baile Funky

14 Bass Hell ( Bônus Crap)
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1999 - SÓ NO FORÉVIS.

SENHA :

Raimundos_Raimundos



01 So No Forevis
02 Mato Veio
03 Carrão De Dois
04 Fome Do Cão

05 Mulher De Fases

06 Alegria
07 A Mais Pedida
08 Boca De Lata
09 Me Lambe
10 Pompem
11 Deixa Eu Falar
12 Aquela
13 Lingua Presa
14 Mulher De Fases(A Linda)













2001 - ÉRAMOS 4.



01 Sanidade
02 Desculpe Mas Eu Vou Chorar

03 Nana Neném
04 Sheena Is A Punk Rocker
05 Rockaway Beach
06 Teenage Lobotomy
07 I Wanna Be Well
08 I Don't Care
09 Rock'n'Roll Hight School
10 Needles And Pins
11 Do You Wanna Dance
12 Pinhead
13 Blitzkrieg Bop










2002 - KAVOOKAVALÁ.

SENHA : Kavookavala%Rubens%Raimundos



01 Fique! Fique!
02 Crocodilo Meio Quilo
03 Joey
04 Vento Certo (Água da Mina)

05 Kavookavala

06 El Mariachi
07 Mas Vó

08 Princesinha

09 Uabarréia

10 Atitude Severa
11 Pegamutukalá

12 Baixo Calão











2005 - PONTO QUALQUER COISA !!

SENHA : Raimundos


01 Pemba Talk
02 Sol e Lua
03 Oversize
04 Folha de Zinco
05 Macaxeira









2001 - WARNER 25 ANOS.


01 Mulher de Fases
02 A Mais Perdida
03 I Saw You Saying
04 Eu Quero Ver o Oco
05 Esporrei na Manivela
06 Puteiro em João Pessoa

07 Selim
08 Nega Jurema
09 O Pão da Minha Prima
10 Véio, Manco e Gordo
11 Bonita
12 Palhas do Coqueiro
13 Reggae do Manêro
14 20 e Poucos Anos



LINK ALTERNATIVO :

http://rapidshare.com/files/108817129/Warner_25_Anos_____Rubens.rar

SENHA : esporrei_manivela_Rubens








2006 - WARNER 30 ANOS.



  1. PUTEIRO EM JOÃO PESSOA
  2. MARUJO
  3. ESSA LINDA CANÇÃO
  4. A MAIS PEDIDA
  5. SANIDADE
  6. ANDO JURURU
  7. MULHER DE FASES
  8. I SAW YOU SAYING
  9. EU QUERO VER O ÔCO
  10. ESPORREI NA MANIVELA
  11. SELIM
  12. DESCULPE MAIS EU VOU CHORAR
  13. NANA NENÉM
  14. 20 E POUCOS ANOS.



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