quarta-feira, 10 de março de 2010

DEUSES PAIS DA GLOBALIZAÇÃO ?

" O mundo é governado por personagens muito diferentes daquelas imaginadas pelas pessoas que não contemplam os bastidores ".


Sim, o poder tem síndicos ocultos. Existem sólidas evidências de que sempre foi assim: manipuladores e marionetes. Mas, quem está, invisível, no comando dos títeres? Por trás das cortinas desse processo tido como irreversível, a globalização, quem são os diretores de cena? E se detém o controle dos nossos cordéis, como manipulam os mercados a partir de símbolos, tecem a teia das religiões e se encobrem em sociedades secretas?

Não, esse ensaio não é uma peça de ficção. É preciso recuar muito, muitíssimo, no tempo, na História e em certos conceitos para encontrarmos o fio da meada da nossa tese. O maior truque das fraternidades que ditam a evolução ou involução dos movimentos e modelos globais é convencer a todos de que não existem.

Com o amplo apoio de historiadores, antropólogos, etnólogos e geneticistas, podemos, de modo geral, aceitar que o núcleo primário da chamada raça branca seja originário das montanhas do Cáucaso, do Irã e do Curdistão. Tal princípio já estaria tão consagrado que os homens e mulheres de pele branca são, aberta e oficialmente, reconhecidos e identificados, em documentos de países do Hemisfério Norte (em especial pelos formulários do Departamento de Imigração dos Estados Unidos...), como caucasianos.

Segundo princípios de antropologia defendidos por estudiosos dessa matéria específica, desenvolveram-se duas novas linhagens terrenas, a partir do grupo caucasiano inicial: uma procurou manter-se íntegra, relacionando-se apenas entre seus membros e descendentes exclusivos, conservando a pureza genética e a aparência original, definida aos nossos olhos pela pele muito clara, cabelos louros e os olhos azuis. Seriam, nessa ótica arrogantemente racista da Elite Global, os membros excelsos ou sublimes da nossa civilização, os que exerceriam de fato o controle de todos os demais, conhecidos e identificados apenas pelos seus pares do mais alto grau de iniciação da Fraternidade Babilônica. A outra vertente teria se formado pela interação do grupo inicial com os habitantes autóctones das terras baixas, originalmente negros, amarelos ou vermelhos, dando início às novas correntes biológicas terrenas, como as conhecemos hoje. Ressalte-se, entretanto, que os integrantes dessa segunda vertente, a reprodutora, têm procurado manter-se tão puros quanto possível, relacionando-se quase sempre entre famílias de iguais, os descendentes do pequeno círculo formado por pessoas de antecedentes genéticos assemelhados. Estes seriam, na voz dos ‘especialistas’, "...os membros predominantes das famílias dos ‘Illuminati’ que têm manipulado o curso da História desde os tempos da Antiga Suméria."

O círculo mais restrito e particular desses alvos habitantes das terras altas teria adquirido ou desenvolvido conhecimentos esotéricos, filosóficos e científicos tão exclusivos e sofisticados para a época que passaram a se distinguir dos demais, não somente pela aparência mas, em especial, pela avançada cultura, atraindo para si invejas, incompreensões e hostilidades. Isso fez com que se retraíssem e passassem a compartilhar esses conhecimentos de forma velada, em associações formadas apenas entre seus iniciados, ou irmãos, daí o nome de Fraternidade dado ao seu exclusivíssimo conjunto, hoje espraiado por todo o globo terrestre.

E esses núcleos de iniciados constituíam o que hoje os pesquisadores denominam "Escolas de Mistérios" (Mistery Schools). Entre as principais, pioneiras, estavam as Escolas de Mistérios da Babilônia, do Egito e da Grécia, onde o conhecimento restrito e esotérico era guardado sob o mais estreito sigilo: na verdade, a quebra ao juramento de silêncio era punida com a morte!

Segundo o filósofo e autor maçônico Manly Hall, ... "As Escolas de Mistérios foram criadas e estabelecidas como sociedades secretas para evitar as interferências externas, enquanto nelas os iniciados tentavam estabelecer uma ponte que reduzisse as distâncias entre o conhecimento dos mundos material e espiritual."

O fato é que, independentemente de sua origem, visando a escapar de incômodos maiores, membros dessa sofisticada elite branca alterosa teriam emigrado, há milhares de anos (após o dilúvio bíblico), para as terras mais baixas, correspondentes ao que hoje chamamos de Iraque, Egito, Israel, Palestina, Jordânia, Síria, Irã e Turquia, misturando-se seletiva e cuidadosamente aos povos locais.

Naquele tempo, já existia nessas terras uma civilização chamada Suméria, estabelecida na região da Mesopotâmia, hoje Iraque, formada entre os rios Tigre e Eufrates. Estima-se que a Suméria possa ter-se formado cerca de 6.000 anos a.C. e ela fez parte do Império Babilônico, que tanto influenciou as crenças do judaísmo e, por este, o cristianismo, assim como também veio a ocorrer com a civilização egípcia.

Alguns autores afirmam que a Suméria foi o berço original de grande parte do conhecimento que moldou a nossa existência e a nossa cultura. Para eles, a crença cristã num Filho de Deus e num Cordeiro de Deus morrendo para a remissão dos pecados da humanidade podia ser encontrada na Babilônia, na Suméria e no Egito. A idéia de um cordeiro morrendo para perdoar os pecados da humanidade também se origina da crença Suméria de que se um desses animais fosse sacrificado num altar os pecados das pessoas envolvidas no ritual seriam literalmente perdoados pelos deuses.

... "Mães virgens de homens-deus ‘salvadores’ abundaram no mundo antigo e ainda podem ser encontrados nas crenças de povos nativos das Américas do Norte, do Sul e Central. A história bíblica dos Jardins do Éden é espelhada na história muito anterior do Jardim de Edinnu, e mesmo a idéia do Sabbat judaico pode ser encontrada no dia de repouso Sumeriano, o Sabattu. Os judeus que foram mantidos no cativeiro da Babilônia levaram muitas dessas histórias consigo, de volta para a Palestina, quando foram libertados pelos persas. Elas encontraram seu caminho no Velho Testamento da Bíblia e, daí, passaram ao Novo Testamento Cristão. Muitas idéias religiosas de hoje são meras reciclagens de antigas crenças e histórias simbólicas... e hoje, quando seu sentido original se perdeu, aparecem distorcidas, sob uma avalanche de mitos e invenções..."

Fecundando ou influenciando alguns desses habitantes dos baixios babilônicos, os homens brancos trouxeram-nos para o seio de sua linhagem genética, tornando-os partícipes do elevado conhecimento de que desfrutavam e das ações que empreendiam às escondidas. Esses novos grupos étnicos expandiram-se e infiltraram-se pelo novo território e suas populações, sob denominações distintas, entre as quais se pode destacar os povos hitita e fenício.

Ambos, outrora creditados exclusivamente como semitas, acredita-se hoje tenham sido definitivamente mesclados pela linhagem dos antigos árias, razão precípua de muitos ainda possuírem características físicas daquele grupo, levadas também no passado, em suas incursões militares e comerciais, ao Norte da Europa e a outras partes do mundo.

Pesquisas conduzidas por Desborough garantem mesmo que os fenícios foram o primeiro grande grupamento étnico caucasiano a ser formado como descendente consangüíneo da Fraternidade Babilônica. Eles seriam, nessa qualidade, tanto os pais de outros povos, seus contemporâneos, como, por exemplo, o cérebro por trás da avançada civilização egípcia.

Após essa suposta miscigenação registra-se, coincidentemente, um súbito surto de progresso cultural e tecnológico dos povos que habitavam a Suméria, a Assíria, o Egito e o Vale do Industão. Segundo a "historiografia oficial", foi a raça branca "ariana" (eles se autodenominavam árias), das montanhas do Cáucaso, que se moveu em direção ao Vale do Industão, na Índia, pelo ano 1550 a.C., e criou o que se conhece hoje como religião (ou filosofia) hindu, o vedismo, sucedido pelo bramanismo.

E foi essa mesma raça "ariana" que introduziu na Índia a antiga língua sânscrita , bem como as estórias e mitos contidos no livro sagrado hindu, os Vedas , onde a trindade divinal chamada trimúrti, composta por Brama-Xiva-Vixnu reproduz outros triunviratos histórico-religiosos, como o babilônico Nemrod-Semiramis-Tammuz e o egípcio Osiris-Ísis-Hórus que precederam, em muitos séculos, a Sacra Família cristã, Jesus-Maria-José! Um olhar mais recente e atento dos estudiosos dessas questões revela que a época estimada para a fundação do império babilônico parece, agora, bem anterior ao que se estimou inicialmente, remontando à era pré-diluviana. Segundo lendas, textos antigos e a própria Bíblia, um dos construtores do Império Babilônico teria sido Nemrod, filho de Cush, neto de Noé.

Cush assumira a chefia do clã babilônico e institucionalizara o sistema politeísta numa época em que os homens eram endeusados pelos próprios homens e Anu considerado o pai e chefe de todos os demais deuses. Por sua ação terrena e espiritual, Cush tomou o lugar de Anu (Annu ou An) no imaginário religioso e assumiu, ele próprio, o seu lugar divinal, tornando-se pai de todos os deuses e demônios e, nessa qualidade, foi adorado também com os nomes de Enlil, Bel, Janus, Mercúrio, Hermes e Caos, nomes ou títulos transferidos, posteriormente, a seu filho Nemrod.

Nemrod, sucessor do pai Cush, nomeara a cidade de Calneh em homenagem ao deus de outrora, destronado por seu pai (Calneh significa A Fortaleza de Anu, Gênesis, 10:9). Dessa forma, Nemrod inaugurou uma tradição de respeito e louvor a Anu que, estranhamente, perpetuou-se até nossos dias, inclusive entre o catolicismo. O símbolo de Anu, duas cruzes superpostas em forma de asterisco, aparece ornamentando o chapéu mitral do sumo pontífice. Nemrod, ao suceder a Cush, ficou conhecido como um tirano poderoso, um dos gigantes ou titãs10, que reinou com sua mulher, a rainha Semiramis, sendo ambos reconhecidos ou elevados a deuses da Religião Babilônica por seus contemporâneos, descendentes e adeptos.

Semiramis também é reverenciada como "Astarte" ou A Mulher que fez a Torre, uma provável referência à Torre de Babel, supostamente construída por seu marido Nemrod. Entretanto, esse nome parece ter mesmo evoluído a partir de uma antiga deidade originária da Índia, Semi-Rama-Isis ou Semi-Ramis.

Uma ampla gama de nomes e expressões identificam a deusa da religião babilônica Semiramis. Entre os vários encontrados ou identificados por este autor, nas diversas fontes citadas nesta obra, destacam-se (em ordem alfabética) :


Afrodite, Angerona; Antu; Artemísia; Astarte; Astoreth; Astorga; Athena; Baali; Baphomet; Barati; "Cabeça 58m" (Head 58m ou Caput LVIIIm); Ceres; Cibele; Deméter; Diana; "Estátua da Liberdade"; "Grande Mãe Terra" (A Gaia, da New Age); Hathor (ou Heather) 13; Hera; Ishtar; Isis; Juno; Kali; Lilith; Lucifera; Mari; Maria; Minerva; "Mistério da Babilônia é o seu nome" ("Mistery Babylon, her name..."); Mulher Escarlate; Mut; Ninkharsa; Noiva do Homem Verde; Nossa Querida Senhora (Our Dear Lady); Nossa Senhora da Luz; Ostara; Rainha do Céu (Rhea); Rainha do Mar; Rainha do Mundo; Rainha do Submundo; "Semiramis, A Viúva"; "Sobre a sua testa estava escrito um nome: Mistério, A Grande da Babilônia, A mãe de todas as Prostitutas e Abominações da Terra" (Upon her forehead was a name written: Mistery, Babylon The Great, The Mother of Harlots and Abominations of the Earth); Stella Maris; Sophia; Vênus; Virgem Celestial; Virgem do Lago; Virgem Mãe dos Deuses; Virgem Negra; Virgem Que Chora; Virgo.


Já a Nemrod, celebrado como o "deus-sol", foi dado o título de Baal (Meu Senhor) e a Semiramis, consagrada como a deusa-lua, o de Baali (Minha Senhora). Não passa, por isso, despercebido a esses pesquisadores o fato da expressão Mea Dona, equivalente latino de Minha Senhora, título atribuído a Semiramis-Baali, ao ser transportada para o italiano haver-se transformado em Madonna, expressão que designa, também, Maria, a mãe de Jesus.

Nemrod era reverenciado num duplo papel: o de Deus-Pai-Senhor e também no de Ninus, o filho carnal havido de Semiramis, supostamente através de um nascimento virginal, um dos significados místicos do ramo de oliveira, este também um símbolo dos cavaleiros templários. De Ninus, igualmente denominado Tammuz, dizia-se haver sido crucificado, tendo um cordeiro aos pés, e seu cadáver sepultado em seguida numa caverna.

Dias depois, quando a pedra que guardava a entrada da caverna foi rolada, o corpo de Ninus-Tammuz havia desaparecido, ascendido aos céus... Para pesquisadores ocidentais mais céticos, o enredo desta antiqüíssima trama babilônica é por demais conhecido entre nós, também a partir da era cristã, para ser considerado, apenas, mera coincidência entre tradições religiosas aparentemente tão distintas...


"Tammuz, filho de Ishtar, é provavelmente a mais antiga divindade a incorporar o princípio da ressurreição para uma nova vida que se acreditava ocorresse na primavera, e é celebrado hoje nos festivais populares do Dia da Primavera. Para os maçons, Tammuz é uma figura de imenso significado, representando a corporificação da ressurreição espiritual para um estado superior de consciência e gnose".



IDENTIDADES ALTERNATIVAS DE NEMROD :


Adad; Adonis; Alcides; Amen-Ra; Anu; Attis; Baal; Bacchus; Baco; Bali; Bell; Bremhillahm; Cadmos; Caos; Cronos; Deoius; Dionísio; Eannus; El-Khidir; Enlil; Eros; Hércules; Hermes; Hesus; Hórus; Indra; Iswara; Ixion; Jano; Janus; Jao; Jesus; João Batista; Krishna; Krst; Mammon; Mercúrio; Mitra; Mitras; Moloch; Ninus; Odinio; Osiris; Quirinus; São Jorge; Salivahana; Saturno; "Senhor da Vida e da Morte"; Tammuz; Taut; Thor; Virisana; Zoar; Zoroastro.


Segundo o livro do Gênesis, os primeiros centros do reino de Nemrod-Tammuz foram a Babilônia, Akkad e outros no reino de Shinar (Suméria). Diz-se, também, que ele governou a região onde hoje é o Líbano e os árabes crêem que foi Nemrod quem construiu ou reconstruiu, logo após o dilúvio, a assombrosa estrutura de Baalbek, com suas três formidáveis pedras de 800 toneladas cada.

Mais tarde, ele teria expandido o reino até a Assíria e construído Nínive, sua capital, onde foram recuperadas muitas tábuas de barro em linguagem sumeriana. Essa civilização, acredita-se hoje em dia, foi uma das mais antigas surgidas na era bíblica pós-diluviana. Foi precisamente entre seus membros mais seletos e competentes, especula-se, o foco de onde surgiram as correntes (escolas) de mistérios pagãos, de estudos esotéricos e o grupo de iniciados que desenvolveu e guardou seus mais exclusivos segredos.

Este teria sido, portanto, o verdadeiro embrião das antigas e místicas sociedades secretas que se espalharam pelo mundo nos milênios subseqüentes. Muito significativamente, as terras descritas correspondem, também, ao berço das três grandes religiões monoteístas prevalentes. Em decorrência, segundo muitos pesquisadores a cristandade e a Igreja Romana teriam sua fé baseada em muitas das tradições babilônicas, principalmente nas lendas do "deus-sol" conhecido por Nemrod, Baal ou Moloch, que possuíra um equivalente anterior, na Pérsia e na Índia, denominado Mitra.

De Tammuz ou Adonis (O Senhor, The Lord, em inglês), que foi endeusado na Babilônia e na Síria, dizia-se que nascera à meia-noite de 24 de dezembro. E ele também era saudado como o filho de deus. Portanto, além de Nemrod e de Mitra (um deus romano-persa, pré-cristão), outros reverenciados filhos de deus teriam sido Tammuz (Ninus ou Adonis) e Dionísio ou Baco, este cultuado em Roma, na Grécia e na Ásia Menor.



Todos eram idolatrados como filhos divinais que morreram para que os nossos pecados fossem perdoados, nascidos de mães virgens e seus aniversários celebrados, coincidentemente, em ... 25 de dezembro! Mitra foi crucificado, mas ressurgiu dos mortos no dia 25 de março, isto é, em plena Páscoa! As iniciações a ele eram feitas em cavernas adornadas com os signos de Capricórnio e de Câncer, simbólicos dos solstícios de inverno e de verão, os pontos mais alto e mais baixo do Sol em relação à Terra!

Mitra era freqüentemente representado por um leão alado, o símbolo da cidade de Veneza, um ícone solar até hoje utilizado por sociedades secretas! Um outro símbolo alternativo para ele é um leão com o corpo envolvido por uma serpente, enquanto segura uma chave que conduz ao céu. Os iniciados nos ritos de Mitra eram chamados de Leões (Lions) e tinham suas testas marcadas com a cruz egípcia! As referências ao leão e aos apertos de mão do tipo pata do leão, do Grau Mestre Maçônico da Franco-Maçonaria, são originários da mesma onda de simbolismos das escolas de mistério.

No primeiro grau, suas cabeças eram ornadas com uma coroa dourada com espigões, representando o seu interior espiritual e idêntica coroa pode ser vista na Estátua da Liberdade, à entrada do porto de Nova York! Esta é uma das várias origens das coroas das dinastias "reais" e da simbólica "coroa de espinhos" usada por Jesus, "O Sol".

A grave e antiga confusão conceitual, hoje ressuscitada, entre mito e religião, paganismo e cristandade, tão dolorosa para os do Vaticano, vem suscitando, tanto de autores contemporâneos materialistas, marxistas ou comunistas, quanto dos pesquisadores com respeitável formação religiosa, alguma convergência acerca dessas velhas e desconfortáveis interpretações. Aos olhos dos cristãos mais convictos, entretanto, elas mal passariam de simples blasfêmias ou de meras provocações de cunho político.

August Franzen, escritor católico, em sua "História da Igreja" 22, assim se refere a essa antiga disputa e às fortes emoções e angústias que ela ainda desperta na cúpula do catolicismo:

"...Desde os Séculos XVIII e XIX que a existência histórica de Jesus foi freqüentemente contestada em nome da ciência esclarecida e liberal, e da crítica histórica...

Todos (esses críticos liberais) se esforçaram por apresentar o cristianismo como uma invenção dos apóstolos, a figura de Jesus como uma personificação irreal, ficcional e mítica, de aspirações e de representações religiosas; como uma impostura devota do círculo dos seus discípulos ou como adaptações e variações de heróis divinos dos culto dos mistérios, oriundos do Oriente Próximo e do período helenístico.

A ciência da religião comparada emergente descobriu, subitamente, semelhanças e paralelismos entre a vida de Jesus e o deus do Sol, Mitras (H.B. Smith, 1991) ou o herói da epopéia babilônica do Gilgamexe (Jensen, 1906), ou com a figura mítica do deus redentor que morre e ressuscita (R. Reitzenstein e outros); (a ciência da religião comparada) julgou poder-se interpretar a imagem descrita nos Evangelhos acerca da vida e das doutrinas de Jesus como a personificação de aspirações sociais das massas oprimidas. Todas essas teorias foram atualmente postas de parte e têm de ser encaradas, do ponto de vista científico, como ultrapassadas.

Poderiam, deste modo, ser ignoradas, se não persistissem na propaganda marxista e comunista. Dado o facto de Karl Marx e de Friedrich Engels terem retomado e divulgado as novas idéias radicais para o seu tempo, de Bruno Bauer, esta concepção atrasada pertence ainda à vulgata comunista e continua a ser propagada acriticamente."

Sendo ou não conveniente ao embate político-religioso, o fato objetivo, duro, é que, ao seu tempo, Mitra era tido como o filho de deus que morreu para salvar a humanidade e lhe dar a vida eterna. Após o culto de iniciação, os membros participavam de uma refeição composta de pão e vinho, em que eles acreditavam estar ingerindo o seu corpo e o seu sangue. Este, como, ademais, uma longa lista de outros deuses teria também recebido, ao nascer, a visita de três reis magos, na verdade sábios ou adivinhos babilônicos, que lhes trouxeram presentes de ouro, incenso e mirra.

O culto misterioso a Mitra espalhou-se da Pérsia ao Império Romano e, em certa época, podia ser encontrado em qualquer parte da Europa! O terreno onde assenta hoje o Vaticano foi um local sagrado para os seguidores de Mitra e sua imagem, esculpida em pedra, já foi encontrada em diversas antigas províncias ocidentais do Império Romano, como a Alemanha, a França e a Grã-Bretanha.

Esses rituais, simbolizando a ingestão do corpo e do sangue divinos, representados pelo pão e o vinho, já eram praticados há milhares de anos atrás na Babilônia, em cerimônias em honra de Nemrod, da Rainha Semiramis e de seu filho Ninus-Tammuz, sendo também reproduzidos, posteriormente, no antigo Egito.

Lá, Hórus, filho de Osiris, nascido igualmente de um nascimento virginal de Ísis (Semiramis), também era o filho de deus. Sua história transcende às meras semelhanças acidentais, de praxe, com a trajetória de Jesus e, por isso, representa um grande incômodo para a exclusividade de certas tradições cristãs:

Jesus era a Luz do Mundo. Hórus era a Luz do Mundo.

Jesus afirmou ser o Caminho, a Verdade e a Vida. Hórus disse ser o Caminho, a Verdade e a Vida.

Jesus nasceu em Belém, o lugar do pão. Hórus nasceu em Annu, o lugar do pão.

Jesus era o Bom Pastor. Hórus era o Bom Pastor.

Sete pescadores embarcaram com Jesus. Sete pescadores embarcaram com Hórus.

Jesus era o cordeiro. Hórus era o cordeiro.

Jesus foi identificado com a cruz. Hórus foi identificado com a cruz.

Jesus foi batizado aos 30 anos. Hórus foi batizado aos 30 anos.

Jesus era filho de uma virgem, Maria. Hórus era filho de uma virgem, Ísis (Semiramis).

O nascimento de Jesus foi anunciado por uma estrela. O nascimento de Hórus foi anunciado por uma estrela.

Jesus foi o menino que pregou no Templo. Hórus foi o menino que pregou no Templo.

Jesus teve 12 discípulos. Hórus teve 12 discípulos.

Jesus era a Estrela da Manhã. Hórus era a Estrela da Manhã.

Jesus era o Cristo. Hórus era o Krst.

Jesus foi tentado por Satanás numa montanha. Hórus foi tentado numa montanha por Set.

(Assim, prossigamosL) Três dos elementos principais da religião babilônica eram o fogo, os répteis e o sol. O deus Nemrod, Baal, Osíris e seu filho Ninus, Tammuz ou Hórus, entre muitas outras denominações, podiam ser confundidos ou representados tanto pelo astro-rei quanto por um ser híbrido, mistura de homem com cabeça e chifres de touro ou então meio-peixe (ou sáurio?), meio-homem.

Sua consorte, a deusa Semiramis ou ainda Isis, Baali, Ishtar, Afrodite, Vênus ou Diana, pode aparecer na forma da lua; como uma linda e jovem mulher, raios luminosos emergindo do alto da cabeça, tendo uma tocha luminosa na mão direita, e, alternativamente, na forma de uma doce mãe, sustentando seu filho Ninus -Tammuz-Horus ao colo. Ou, ainda, tout court, sob a aparência de uma cândida pomba branca.

Ela, um Espírito Santificado, mas, também, a Deusa do Amor é, nessa última qualidade, figurada muitas vezes por um peixe com escamas, representação pictórica da genitália feminina e simbólica da intensa carga de energia sexual que carrega e transmite, porquanto os babilônicos imaginavam que os peixes fossem afrodisíacos. Já em seu simbolismo exclusivamente espiritual é vista, de preferência, como uma pomba, carregando no bico um ramo de oliveira.

Como o onomato Semiramis significa, etimologicamente, Ze (a, aquela que), emir (ramo, galho), amit (portadora), literalmente aquela que carrega o ramo, fica implicitamente associado à pomba que sobrevoou a arca de Noé, com o ramo de oliveira no bico, depois de baixadas as águas do dilúvio.

Para os teóricos da Fraternidade, um claro registro simbólico de que Eles estariam de volta ao poder, logo após o desastre, sob a proteção de Semiramis, a que deu à luz o filho de deus num nascimento virginal...

Nemrod também era Eannus, mais tarde conhecido entre os romanos como Jano, o rei de duas faces, uma contemplando o passado outra o futuro.30 A águia de duas cabeças, uma olhando para a esquerda outra para a direita, ocidente e oriente, que aparece em tantas bandeiras e brasões, nada mais é do que um símbolo maçônico para Nemrod no papel de Eannus.

O leão, conhecido como rei dos animais e assíduo freqüentador de emblemas reais britânicos, também foi largamente usado no imaginário babilônico para encarnar o deus-sol, Nemrod, Baal ou Osíris, cujo remanescente mais conhecido e visitado é a esfinge egípcia, cabeça humana, corpo de leão... A própria águia seria, para alguns, a representação encoberta de um sáurio alado, o conhecido dragão31 das lendas milenares, combatido e vencido por São Miguel Arcanjo, ao percebê-lo encarnando Satanás, e por São Jorge, o bravo príncipe-guerreiro da Capadócia, martirizado ao tempo do imperador romano Diocleciano, em 303 a.D.

De São Jorge diz-se também haver sido Hércules, a encarnação grega de Tammuz ou, ainda, segundo a tradição católica, um guerreiro que se recusou a obedecer as ordens de Diocleciano para perseguir cristãos e que, em conseqüência, foi torturado e morto. Nessa antiga simbologia, o "Dragão" vencido por São Jorge representava Roma, cujos exércitos lutavam sob uma flâmula ostentando a figura de um ícone pagão, o dragão vermelho.

"Segundo o Papa Gelásio (494 da Era Cristã), São Jorge era um santo venerado pelo homem, mas cujos atos só eram conhecidos por Deus", adensando o enigma de sua controvertida existência.

"A mais antiga personagem conhecida em que se acredita haver-se baseado São Jorge é Tammuz, cujas origens lhe são muito anteriores. A maioria das autoridades modernas acredita hoje que el Khidir, o padroeiro dos sufistas , Tammuz e São Jorge sejam simplesmente uma mesma pessoa retratada em diferentes trajes. Descreve-se Tammuz como o esposo, filho ou irmão da deusa Ishtar (Isis ou Semiramis), e ele é conhecido como "O Senhor da Vida e da Morte", um título que tem profundos matizes maçônicos, mas antecede em vários milênios a reputada história desse movimento secreto. É interessante observar que também se descreve São Jorge em cima de uma tábua cor-de-rosa enfeitada com rosas e rosetas, estabelecendo uma explícita ligação com a deusa babilônica Ishtar, cujos templos eram tradicionalmente enfeitados com rosetas".


Retornando ao dragão, esse animal mítico, sempre desperto e alerta, era consagrado, na simbologia greco-romana, a Atena ou Minerva, deusa da sabedoria, patrona das Escolas de Filosofia mundo afora e que, como sabemos, é apenas uma das muitas faces e denominações de Semiramis-Baali, a indicar que a verdadeira sabedoria (a dos sábios e deuses babilônicos) nunca adormece, permanecendo sempre vigilante!

O aparecimento, nas representações heráldicas, do leão e da águia, suas versões simbólicas mais sofisticadas, não impediu, entretanto, que os próprios dragões ou lagartos alados aparecessem, em pessoa, nos brasões imperiais, em coroas, cetros e outros emblemas da realeza, especialmente a britânica.

Além da figuração tradicional nesses antigos símbolos, o dragão foi, no final do Século XX, também oficialmente incorporado às armas e brasões do Príncipe de Gales (Ele mesmo, Charles de Windsor, viúvo de Lady Di e namorado de Camila Parker-Bowles), herdeiro oficial do trono da Grã- Bretanha!

Uma profusão de histórias, lendas e até mesmo teses científicas envolvendo deuses, homens, aves e répteis tem sido herança freqüente e usual em muitas culturas. Cientistas do mundo livre asseguram mesmo, por mais estranho que isso possa soar, que nossas prosaicas aves, inclusive as galinhas, descendem dos antigos dinossauros!

O símbolo da serpente, além de profusamente encontrado no lendário mesopotâmico, também está presente na antiga Bretanha, na Grécia, em Malta, no Egito, no Novo México, no Peru e em todas as Ilhas do Pacífico. Antigas lendas da Assíria, Babilônia, China, Roma, América, África, Índia e arredores, até mesmo passagens do Antigo Testamento, trazem estórias sobre dragões e homens-serpente.

Existe uma semelhança irresistível entre alguns tipos de dinossauros e antigas descrições dos míticos dragões. Certas espécies de pequenos répteis indo-malaios, com asas cobertas por membranas interdigitais, se parecem tanto com o animal das lendas que vieram a receber o nome genérico de dragão.

Porém, um dos mais interessantes desses animais é um lagarto alado e encouraçado, também semelhante à figura tradicional, conhecido por Moloch Horridus. Moloch, como sabemos, é a antiga deidade fenícia identificada com Nemrod-Baal-Tammuz, em louvor da qual milhares de crianças foram e ainda são sacrificadas, em ritos satânicos.

O próprio nome Tammuz significa aquele que aperfeiçoa pelas chamas (Tam=aperfeiçoar e Muz=queimar), o que melhor ainda se explica pelo antigo ritual de se queimarem crianças vivas, em sua homenagem, até hoje barbaramente praticado.

Outra suposta divindade, à qual se oferecem sacrifícios de crianças em rituais de satanismo é Cronos, rei dos Ciclopes e um dos Gigantes ou Titãs da mitologia grega. Ele era conhecido como o construtor da torre e, nessa qualidade, seria certamente uma outra versão para Nemrod, que erigiu a bíblica Torre de Babel.

O antigo festival celta de Beltane, na Bretanha, em 1º de maio (conhecido como May Day), quando os druidas homenageavam a primavera e a chegada do verão, envolvia cerimônias em que crianças eram queimadas no oco de enormes figuras humanas feitas em palha ou vime. Herança claramente babilônica, após a expansão da Fraternidade, através do seu braço navegante fenício, pelo norte da Europa.

Teria havido, por acaso, nessas terríveis práticas, alguma origem comum ou inspiração para que a Igreja, através da Inquisição, tenha se fixado na fogueira como método favorito de expiação de crimes e de purificação da fé?

Já a festa em honra de Ninus-Tammuz era celebrada no dia 23 de junho, comemorando sua ascensão do mundo subterrâneo, dias depois de haver morrido. Uma vez ressuscitado, Tammuz passou a ser conhecido como Oannes, o deus-peixe, e Oannes também é, como sabemos, uma versão latina do nome João.

"Por isso, o nome João tem sido sempre usado como um símbolo para camuflar Tammuz-Nemrod em personagens como, por exemplo, João, o Batista". A data de 23 de junho, a Festa de Tammuz, tornou-se o dia em que a cristandade celebra o dia de ... São João!"

Dessa mesma forma dissimulada, Nemrod e Semiramis têm freqüentemente reaparecido, ao longo das idades, sob diversos outros simbolismos ocultos, perceptíveis apenas aos olhos dos iniciados. O mais comum e impactante de todos, pois é contemplado diariamente por milhões de pessoas em todo o mundo, quase sem ser notado, é o Grande Selo dos Estados Unidos, que abriga o misterioso olho vivo, representativo do deus egípcio Osíris (ou seu equivalente babilônico Nemrod-Baal), sobre uma pirâmide inacabada, o símbolo máximo dos Illuminati, presente no verso de todas as notas de um dólar!

Em 1945, o antigo presidente dos Estados Unidos Franklin Delano Roosevelt, um reconhecido maçom, rosa-cruz e membro da sociedade secreta Antiga Ordem Arábica dos Nobres e Místicos, no Grau Cavaleiro de Pythias (uma ramificação dos antigos Illuminati, que teve como membros de destaque Mirabeau, Frederico o Grande, Goethe, Spinoza, Kant, Francis Bacon e o nosso Garibaldi), decidiu introduzir tal símbolo na moeda americana.

A idéia lhe fora sugerida por Henry Wallace, seu secretário da Agricultura, um ocultista praticante que achava haver chegado um momento de grande importância na História americana, quando significativas transformações espirituais viriam fatalmente a ocorrer entre a sua população. Ele esposava essas crenças por influência de um mentor psíquico, o místico russo Nicholas Roerich, também guru de outros membros do Gabinete de Roosevelt.

Roerich adquirira conhecimentos ocultos e supostas habilidades paranormais através de estágios em mosteiros budistas do Nepal e do Tibet. Ele buscava, nessas ocasiões, além do aperfeiçoamento religioso e da meditação profunda, indícios para localizar a cidade perdida de Shambala, mítica sede de uma legendária fraternidade cujos desconhecidos adeptos (ou Mestres), na crença de muitos, teriam influenciado todos os grandes acontecimentos mundiais ao longo da História.

Estes adeptos eram referidos nos círculos ocultistas por nomes tão diversos quanto Chefes Secretos, Mestres Ocultos ou Grande Irmandade Branca. Roosevelt ficou entusiasmado com a sugestão de Wallace e mostrou-se ansioso para introduzir no dinheiro a imagem maçônica do olho que tudo vê (segundo ele e outros da Maçonaria, um ícone para o Grande Arquiteto do Universo), mas, como temia ferir suscetibilidades dos católicos, decidiu sondar antes a opinião da Igreja.

Pediu, então, a James Farley, outro membro proeminente do seu Gabinete, que fizesse a intermediação, obtendo como resposta um simpático e surpreendente "OK. Vá em frente, nada contra!"

Ao adquirir a certeza de que a inserção desses símbolos babilônicos no dólar americano não causaria desgostos, aflições, nem impediria que o Vaticano continuasse a receber seus óbolos, a transacionar ou a acumular poupança entesourando as verdinhas pagãs, Roosevelt, aliviado, imediatamente instruiu o Departamento do Tesouro a mandar rodar as novas notas de dólar!

Para aqueles autores e intelectuais que conseguem enxergar, sem quaisquer dúvidas, símbolos do credo babilônico nos corpos das principais religiões monoteístas, eles seriam uma prova milenar de heranças da Fraternidade entre os seus primeiros crentes, sacerdotes ou teólogos, remanescendo e influenciando, em seu seio, até nossos dias.

Nessa linha simbiôntica, o chapéu Mitral (mesma raiz de Mitra!) em forma de peixe, ainda hoje usado pelos Papas, não passaria de um antigo símbolo de Nemrod. Este mesmo significado teria, igualmente, o anel do pescador, usado por Sua Santidade. De volta aos símbolos terrenos, portanto mais sólidos e tangíveis: o trono de São Pedro, supostamente uma antiqüíssima relíquia do Vaticano, teve sua real idade avaliada por uma comissão de especialistas, em 1968, que estabeleceu as suas origens como datando do Século IX.

O que causa estranheza não é, propriamente, o fato dele ser bem mais recente do que se imaginava antes, mas sim o da Enciclopédia Católica descrevê-lo como ornado por doze painéis, retratando os doze trabalhos de Hércules e, ao mesmo tempo, registrar em suas páginas que Hércules era outro nome de Nemrod, antes dele se tornar, também, um deus grego.

Teria essa decoração no trono papal recebido uma influência tão poderosa e recente da Fraternidade e de sua religião babilônica? Como se explica esse enigmático acontecimento?

Em 1825, o Papa Leão XII autorizou o Vaticano a cunhar uma medalha comemorativa, retratando uma mulher em pose que reproduzia, de forma escandalosa, a tradicional efígie da Rainha Semiramis. Ela segurava um crucifixo na mão esquerda, uma taça na direita e trazia na cabeça uma coroa de sete raios, idêntica à da Estátua da Liberdade, uma outra representação de Semiramis oferecida à cidade de New York pela Maçonaria Francesa.

O povo judeu, como grupo étnico supostamente monolítico (religião à parte), também não fica incólume ao bombardeio teórico. Ao relatarem a trajetória dos homens brancos, após haverem descido das montanhas do Cáucaso, do Irã e do Curdistão, passando pelos solos do que hoje seriam o Egito, a Palestina, Israel, Jordânia, Síria, Irã, Iraque e Turquia, esses mesmos estudiosos afirmam, categoricamente:

...Aqueles que nós chamamos de raça judaica, muitos também se originaram da região do Cáucaso e não das terras de Israel, como todos reivindicam. A história judaica e fontes antropológicas têm mostrado que somente uma pequena parcela do povo conhecido como judeu tem alguma relação genética com Israel. No Século VIII, um povo conhecido como Khazars, vivendo nas montanhas do Cáucaso e na Rússia meridional, fez uma conversão maciça à religião judaica. Mais tarde, quando o Império se desdobrou, esse mesmo povo, durante longo período de tempo, migrou para o norte e se fixou em outras partes da Rússia (e dos países bálticos N.A.), Lituânia, Letônia e Estônia. Dali eles passaram à Europa Ocidental e, eventualmente, aos Estados Unidos.

A família Rothschild pertence a esse ramo. Henry Kissinger também...

Segundo o escritor judeu Arthur Koestler, quase todos os que colonizaram e povoaram o estado judaico, exceto uma pequena minoria, têm sua origem genética na Rússia meridional e não em Israel. Koestler escreve a propósito dos khazars, o povo genericamente russo que se converteu maciçamente ao judaísmo, em 740 d.C.

"Os khazars não vieram do Jordão, mas do Volga; não vieram de Canaã, mas do Cáucaso. Geneticamente eles são muito mais relacionados aos Hunos , aos Ugros e Magiares do que às sementes de Abraão, Isaac e Jacó. A estória do Império Khazar, ao emergir lentamente do passado, começa a se revelar como a maior fraude que a História já perpetrou".

"O nariz adunco, considerado tão judeu, é um traço genético do sul da Rússia e do Cáucaso, não de Israel".

Segundo o pesquisador e escritor judeu Alfred M. Lilenthal, ...Não existe nenhum antropólogo de boa reputação que discorde de ser o racismo judaico uma tolice tão grande quanto o racismo ariano... A Antropologia divide a espécie humana em três grandes grupos raciais reconhecíveis: os Negros, os Mongólicos ou Orientais e os Caucasianos ou Brancos (muito embora algumas autoridades se refiram a uma quarta raça - os Australóides)...

Membros da fé judaica são encontrados em todas essas raças e nas suas subdivisões.



...Não há raças, há uma espécie apenas; todos os humanos pertencem ao reino animal, ao filo cordata, à classe dos mamíferos, à família dos hominídeos, ao gênero homo e à espécie homo sapiens.



A tese, em seu rigor antropológico, aproximaria o judaísmo, incômoda e definitivamente, à trilha exclusiva da fé e não de uma "raça judaica" empalidecendo, sobremaneira, certas reivindicações ortodoxas da religião e do seu braço político, conhecido mundialmente por Movimento Sionista, que defende a posse das terras da Palestina como lar exclusivo de seu povo, pelos direitos divino, histórico e sangüíneo!

Enfraqueceria, também, os esforços da combativa ADL (Anti-Defamation League)54 ou "Liga Antidifamatória" da B´nai B´rith"55, sociedade sediada nos Estados Unidos, mas de ação planetária, dedicada a combater todas e quaisquer pressões contra o povo judeu, em especial as que possam advir de conotações supostamente racistas.

Muito embora o movimento de defesa racial, comandado pela ADL, ainda seja fortíssimo e assim, compreensivelmente, deva continuar, a percepção da real existência dessas manipulações internas começou a provocar, já há algum tempo, indignadas reações, corajosamente iniciadas no próprio seio do judaísmo.

Benjamin Freedman, escritor judeu ligado aos sionistas de topo dos anos 30 e 40, demonstra como essa insidiosa infiltração pode prejudicar interesses genéricos do seu povo, desservindo a causa judaica, e por certo afirma, tão contundentemente, que a expressão anti-semitismo deveria ser banida da língua inglesa :



"O anti-semitismo serve apenas a um propósito, nos dias de hoje. Ele é usado como uma expressão de injúria. Quando aqueles que se autodenominam judeus sentem que alguém se opõe aos seus objetivos reais, procuram desacreditar suas vítimas aplicando-lhes os termos anti-semita ou anti-semítico, através de todos os meios que tiverem sob seu comando ou sob seu controle".



Para ajudar a que melhor se compreenda a tese da manipulação religiosa, desde a mais remota antiguidade, Icke nos propõe solucionar o seguinte enigma :


— De quem estou falando ?

"Ele nasceu de uma Virgem, pela Concepção Imaculada de um Espírito Santo. E isso confirmou uma antiga profecia. Quando nasceu, um tirano que estava no poder quis matá-lo. Seus pais tiveram que fugir em busca de segurança. Todas as crianças do sexo masculino, com menos de dois anos, foram mortas pelo tirano, que visava exterminar aquele menino. Anjos e pastores compareceram ao seu nascimento e ele ganhou de presente ouro, incenso e mirra. Ele foi saudado como o Salvador e levou uma vida de elevados padrões morais e de humildade. Operou milagres que incluíram desde a cura de doentes e o restauro da visão de cegos quanto o exorcismo de demônios e a ressurreição de mortos. Foi dado à morte numa cruz, entre dois ladrões. Ele desceu aos infernos e, ressurgindo dos mortos, subiu aos céus".

Parece Jesus? Sim? Mas não é.

Esta é uma exata descrição da vida de Virishna, um deus salvador oriental, cultuado 1.200 anos antes do nascimento de Cristo!

Ainda segundo aquele autor, se quisermos encontrar um salvador que tenha morrido para que fossem perdoados todos os nossos pecados é só escolher um do mundo antigo, pois todos se originaram, igualmente, com os antigos árias e seus descendentes consangüíneos da corrente gerada no Oriente Próximo e nas montanhas do Cáucaso!

E estes são alguns desses Filhos de Deus:

Krishna do Industão; Buda da Índia; Salivahana da Bermuda; Osiris e Horus do Egito; Odínio da Escandinávia; Zoroastro da Pérsia; Baal e Taut da Fenícia; Indra do Tibete; Bali do Afeganistão; Jao do Nepal; Tammuz da Síria e da Babilônia; Attis da Frigia; Xamolxis da Trácia; Zoar dos Bonzos; Adad da Assíria; Deva Tat e Sammonocadam do Sião; Alcides de Tebas; Micado dos Xintoístas; Beddru do Japão; Hesus ou Eros e Bremhillahm dos Druidas; Thor, filho de Odínio, da Gália; Cadmus da Grécia; Gentaut e Quetzalcoatl do México; Ischi de Formosa; Fohi e Tien da China; Adonis, filho da virgem Io, da Grécia; Ixion e Quirinus de Roma; Prometeus do Cáucaso e Maomé de Arábia.

Todos esse filhos de deus ou profetas (com algumas poucas exceções) e suas respectivas religiões feitas sob medida para cativar as mentes, vieram dos locais ocupados ou influenciados pelos povos do Cáucaso e do Oriente Próximo. Exatamente as terras dos membros da Fraternidade! Sutilezas e divergências religiosas ou pseudo-raciais à parte, excelentes pretextos para dividir e conquistar a todos nós, voltemos a nos concentrar nas simbologias ocultistas da Fraternidade.

O peixe e a pomba, antigos ícones babilônicos, continuam largamente usados em rituais religiosos e em símbolos e cerimônias nacionais. O Sinn Fein, braço armado do IRA (Irish Republican Army, o Exército de Libertação Nacional da Irlanda do Norte), visto por muito como terrorista, tem a pomba como escudo, também encontrada nos cetros usados pela monarquia britânica. Ambas as instituições seriam fronts modernos para a Fraternidade Babilônica !

Explicam-nos os teóricos que, nos eventos pagãos, esses emblemas têm seu significado comum revertido, para passarem despercebidos aos olhos do público. Assim, nesses rituais ocultistas, a pomba, para todos nós, supostamente o símbolo da Paz, representaria, na realidade, a morte e a destruição.

Essa reversão das simbologias permite que a Fraternidade possa dispor de seus ícones em público, sem despertar atenções, justamente porque as pessoas comuns não têm a mínima idéia do que representam para o círculo íntimo e mágico do poder.

Como visto, todas as linhagens de sangue da realeza européia descenderiam dessa dinastia babilônica, pelo ramo Merovíngio, e os belos símbolos que ostentam nas cabeças coroadas seriam meras representações modernas do barrete com chifres, visto nas representações pictóricas de Nemrod-Baal, o deus-sol.

Os grandes cornos representavam a autoridade do monarca e, mais tarde, evoluíram para uma tiara metálica com três pequenos chifres estilizados, símbolo do poder real pela autoridade divina, cujo moderno ícone é a flor-de-lis (belíssimo emblema da trindade babilônica: Nemrod-Semiramis-Tammuz), encontrada em todos os objetos de poder da moderna realeza.

A flor-de-lis, uma espécie de lírio, que historiadores ortodoxos da arte eclesiástica dizem ser representação de pureza, para os iniciados, entretanto, transmite também a integridade consangüínea dos descendentes da Casa Real de Israel (David, Salomão e Jesus), unida por laços de pureza genética às dinastias Merovíngias.

Não é de se estranhar, portanto, diante de tantas possibilidades de estarmos convergindo para um sincretismo étnico e religioso que, pelo mundo afora e em todos os tempos, tenha sido possível encontrar-se os mesmos rituais e religiões do Sol, tanto na Suméria, Babilônia, Assíria, Egito, quanto na Bretanha, Grécia e na Europa em geral, México e América Central, Austrália, enfim, em todo lugar!

A adoração ao fogo e ao astro-rei era o foco da religião na Índia, onde seus festivais homenageavam, simbolicamente, o ciclo do Sol, durante todo o ano.

Na história de Jesus é possível perceber-se constantes referências aos ciclos solares e aos simbolismos da astrologia e das escolas de mistérios. A coroa de espinhos nada mais seria que uma tosca representação dos raios solares, exatamente como a coroa de espigões em torno da cabeça da Estátua da Liberdade (Semiramis-Isis)! As cruzes e os círculos desenhados sobre cabeças também identificam o Sol e têm papel intensamente simbólico na astrologia.

Leonardo da Vinci, grão-mestre do Priorado de Sion (Sion=Zion=Sol) usou desse mesmo simbolismo para pintar sua "Última Ceia", exposta em Milão. Ele dividiu os 12 discípulos (os doze símbolos do Zodíaco) em quatro grupos de três com Jesus, o Sol, no meio deles.

É voz corrente que Da Vinci também pode ter pintado um dos doze discípulos de sua Última Ceia (hoje bastante danificada e um tanto diferente do desenho original, por ter sofrido diversas restaurações), com feições femininas para que representasse, aos olhos iniciados, a deusa Semiramis, Ísis, Minerva, Barati.

Dizem os teóricos que a crença cristã de haver Jesus nascido em 25 de dezembro deve-se a uma data emprestada ao culto religioso do Sol Invictus (o Sol nunca vencido), pelas razões já aventadas. Ele teria morrido na Páscoa, pregado na cruz, versão tomada à mesmíssima história antiga, pois os egípcios já representavam Osíris na cruz, uma simbologia astrológica.

Segundo os antigos, o Sol teria levado três dias para se recuperar de sua "morte", em 21 ou 22 de dezembro. Nos Evangelhos, quantos dias se passaram entre a morte e a ressurreição de Jesus? Três! O mesmo tempo que o filho do deus babilônico, Ninus-Tammuz, demorou para se reerguer da morte!

Assim o Evangelho de Lucas descreve como aconteceu a morte de Jesus (o Sol) na cruz:

"Por volta da hora sexta, as trevas cobriram toda a terra, até a hora nona, por haver o Sol se eclipsado." (Lucas, 23-44)

O Filho/Sol (Son/Sun, em inglês, com a mesma pronúncia) morreu e então se fizeram as trevas... E quantas horas se passaram na escuridão? Três!

O dia universal do repouso semanal cristão, o domingo, nada mais é do que o mesmo dedicado ao deus-sol Nemrod-Baal (SUN-day, dia do Sol na língua inglesa), ao passo que o dia da semana dedicado a Semiramis é a segunda-feira (MON-day, em inglês) ou, ainda melhor, MOON-day (dia da Lua, na mesma língua).

A tradição simbólica diz que Jesus foi crucificado na Páscoa certamente por ser o equinócio da primavera (no Hemisfério Norte), quando o Sol (Jesus) entra no signo astrológico de Áries (o Carneiro), e o Sol (Jesus) triunfa sobre a escuridão!

Não por acaso essa é a época em que, no Hemisfério Norte, a vida animal e vegetal se recompõem (é o tempo do renascimento), por haver nos dias mais claridade que escuridão...

Já as Igrejas Cristãs, todas elas, são construídas no sentido leste-oeste, com os altares voltados para o leste. Isso simplesmente significa que os fiéis, sem exceção, e provavelmente sem nunca haverem percebido, oram sempre em direção e reverência ao Sol nascente...

Apesar da tradição de prevalência usualmente concedida a Baal sobre Semiramis, a hierarquia nessa tribo consangüínea não seria absolutamente masculina uma vez que muitas posições-chave, ao longo dos tempos, têm sido ocupadas por mulheres. Em termos gerais, entretanto, ela é predominantemente masculina e será referida, daqui por diante, nesta obra, pela mesma denominação utilizada por alguns desses autores: a Fraternidade.




..............................

Nenhum comentário: