INGLATERRA.
1990 - 2000.
DARKWAVE, ETHEREAL.
Surgido em 1990, o grupo Miranda Sex Garden tinha como objetivo principal, transportar os ouvintes para um jardim de delícias, por meio das vozes etéreas das três vocalistas. Originalmente cantando à capella, o grupo passou por diversas formações. O trio original, Katharine Blake, Jocelyn West e Kelly McCusker gravou, em 1991, o primeiro disco da banda, chamado Madra. Neste primeiro trabalho, cantaram músicas tradicionais da Inglaterra, e outras criações próprias. O que caracteriza esse álbum é o fato de ser totalmente à capella, ou seja, as três utilizaram apenas suas vozes, embora as três soubessem tocar habilmente uma grande variedade de instrumentos.
Após algum tempo, Jocelyn West se casou, mudando-se para os Estados Unidos. Então entra em cena uma nova integrante, Dona McKevitt. McKevitt tinha habilidade com sua voz, além de saber tocar alguma coisa de viola. Além dela, entraram também Trevor Sharpe na bateria e a guitarrista Ben Golomstock. Juntas, com essa nova formação, gravam em 1992 o EP Iris, que é um dos favoritos entre os fãs (inclusive eu!). Esse álbum surpreendeu os fãs, por ser um estilo totalmente diferente de Madra. Mas assim a banda consolidou seu estilo, que permaneceu até o término de sua história.
Em 1993, elas lançam o álbum Suspiria, batizado em homenagem a um filme de terror italiano clássico, homônimo. Seguindo o estilo de Iris, Suspiria agradou. A música Sunshine se tornou um hit no mundo da música alternativa. Outra música do álbum, intitulada Play, fez um grande sucesso também. Impossível de se classificar, Play é uma obra estranha. Uma experiência estranha e única.
Após elas lançarem Suspiria, Kelly McCusker deixou o grupo. Em seu lugar, entra Hepzibah Sessa, que no futuro cantaria e tocaria teclado, viola e violino. Em 1994, Miranda Sex Garden trabalhou junto de Alex Hacke, da banda Einstürzende Neubaten. Com o apoio de Hacke, gravam seu terceiro full-lenght, Fairytales of Slavery. Esse disco traz uma nova mudança no estilo da banda, com menos harmonias e um som mais frio, além de dar um maior destaque à Katharine Blake nos vocais.
Após isso, seguiu-se um período estranho. A banda começou a se apresentar ao vivo sem Katharine Blake, e depois de algum tempo pararam de se apresentar ao vivo. Até que em 1999 a banda ressurge com o disco Carnival of Souls. Com algumas modificações, este disco trouxe também Teresa Casella no baixo e Mike Servant no teclado. Enquanto isso, Katharina começou seu novo projeto, as Mediaeval Baebes. Não tendo muita divulgação, esse álbum não fez muito sucesso fora do círculo dos fãs. Além disso, o projeto paralelo Mediaeval Baebes estava fazendo bastante sucesso. A falta de divulgação do ultimo álbum, o sucesso das Mediaeval Baebes e toda uma série de pequenos infortúnios contribuiram para o fim da banda. E em 2000 elas definivamente terminaram.
1991 - MADRA.
1992 - ÍRIS - EP.
1993 - SUSPÍRIA.
1994 - FAIRYTALES OF SLAVERY.
2000 - CARNIVAL OF SOULS.
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