sexta-feira, 23 de abril de 2010

FEMINISMO E ECONOMIA - PARTE 02.

Antes de iniciar esta segunda parte, quero deixar algo bem claro. A mulher que se dedica à tarefa do lar, que lava, passa, cozinha, cuida dos filhos, está realizando um trabalho. Portanto, jamais diga que esta mulher não trabalha. Incoerentes como sempre, feministas adoram dizer que donas de casa não trabalham, há quem chega ao cúmulo de chama-las de “folgadas”, “parasitas” e, esta é forte, “prostituas do lar”. Isso vem da boca de quem se diz “defensora dos direitos femininos”, que lutam pela “valorização da mulher na sociedade”. Pra uma feminista, a dona de casa esta no último nível hierárquico das mulheres, até mesmo abaixo das prostitutas de rua, pois estas – segundo as feministas – “trabalham”.

Só por isso, eu já odiaria as feministas e sua ideologia doente. E isso prova mais uma grande mentira feminista: a de lutar pela liberdade de escolha da mulher. Não, a mulher de hoje não é livre; ela deve trabalhar fora de casa, este é sua sina.

Infelizmente, muitos homens não vêem maldade nisso. Mesmo aqueles que se dizem “antifeministas”, “machistas”, “masculinistas”, “macho à moda antiga”, “arcaico”, muitos concordam que “mulher tem de trabalhar”. Pelo menos a vocês, que se encaixam nestas denominações, respeitem nossas antepassadas que dedicaram suas vidas a fazer a vida de nossos bisavôs menos dura, nunca se referindo às donas de casa como mulher que não trabalham. Incluam o “fora” ao dizerem “mulher que não trabalha”.

Feministas sempre se contradizem ao falar sobre as donas de casa, dependendo do contexto, estas podem ser vilãs ou vítimas. Quando é para incentivar as mulheres a buscarem o mercado de trabalho ou criticar aquelas que simpatizam com a idéia de ser dona de casa, então são chamadas de folgadas, preguiçosas e parasitas do marido. Quando é para criticar os homens, então falam que donas de casa são semelhantes aos escravos, que trabalham de graça, ficam fazendo conta de tudo, como não houvesse numa troca nesta relação marido-mulher.

Quando um homem fala que quer uma esposa dona de casa, só falta ser massacrado, até mesmo pelos que se dizem “machões”. Falam pro cara procurar uma empregada e coisas do tipo, mas qual é a mulher que abre mão de um homem que dirija para ela, que sabe fazer manutenção de rede elétrica, de encanamento, que seja forte o suficiente para carregar as mudanças? O homem de hoje não pode mais exigir o MÍNIMO de uma mulher, porém pode ser cobrado em tudo que sempre fomos cobrados, mais as “prendas” domésticas.

Essas feministas que criticam donas de casa, geralmente são umas dondoquinhas de classe média, que nunca lavaram um copo. Cresceram ouvindo dos pais que deveriam estudar e se formar e que não precisariam saber serviços de casa, pois um dia teriam uma nordestina pobre semi-analfabeta para cuidar de sua casa. Para elas, todas as mulheres podem estudar e terem bons empregos. Falam na exploração da mulher pelo homem, mas ignoram que mulheres também exploram mulheres, quando as contratam por um salário miséria para desempenhar aqueles serviços considerados inferiorizantes.

Entendo que nossa sociedade mudou, até mesmo por causa do capitalismo. Hoje precisamos mais de dinheiro do que séculos atrás e que este é um dos maiores caminhos para autonomia. Já fui acusado – maldosamente, claro – de ser contra a liberdade das mulheres, mas não é bem assim. Sou contra a idéia de que um ser humano pertença a outro. Isso é antinatural, pois não se observa na Natureza um animal escravizando outro da mesma espécie; este é um vício humano. Escravidão, apenas como punição por crimes graves, mas deixo esta discussão para outra hora. Penso que as mulheres devem ser livres como os homens para escolherem seus caminhos, porém, feministas distorceram tudo e confundem educação e condicionamento com imposição. Se um casal educa sua filha para ser uma mulher tradicional, mas dá o direito dela escolher outro caminho, jamais poderá ser condenado. As feministas querem nos proibir até mesmo de educarmos nossas filhas de maneira tradicional. Não é porque a mulher é dona de seu corpo que ela tenha de sair por aí oferecendo-o paro primeiro macho que despertar sua libido. Não é porque mulheres hoje não precisam pedir autorização aos maridos que vão ficar por aí, indo aonde querem, sem dar satisfação. É aí que entra o respeito e o bom senso.

A mulher dona de casa trabalha, assim como qualquer outra e merece reconhecimento. É um absurdo ouvir de algum homem que sua mulher não trabalha ou quando diz que o dinheiro é só seu, pois se tivesse de pagar alguém para lavar suas cuecas, ele teria menos dinheiro agora. É tudo uma questão de conscientização e que poderia ser feita pelas feministas.

RETIRADO DO BLOG LOBO SAGRADO.

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