quarta-feira, 26 de maio de 2010

PETER KÜRTEN - O VAMPIRO DE DÜSSELDORF !!




Muitas vezes citado como um vampiro real, Peter Kürten – o chamado Vampiro de Düsseldorf – foi um matador em série que operou na Alemanha entre 1929 e 1930. Nasceu em Mulheim, Alemanha, um de dez irmãos, filho de pai alcoólatra e brutal. Tinha vivido parte de sua juventude como apanhador de cachorros e lembrava-se de ter-se deliciado com a morte de cães não-reclamados. Kürten tinha apenas 9 anos quando matou uma pessoa pela primeira vez. Empurrou um colega para dentro da água e depois repetiu o ato com um segundo menino que tentava salvar o primeiro.

Sua segunda tentativa de homicídio ocorreu oito anos mais tarde, quando tentou estuprar e matar uma jovem. Ficou na cadeia durante quatro anos por causa dessa mal-sucedida tentativa. Morou nas ruas após ter saído da prisão, mas um ano depois estava novamente na cadeia por roubos e furtos. Alegaria, posteriormente, ter matado dois de seus companheiros de cela por envenenamento. Em 1913 estava de volta às ruas em Düsseldorf e matou novamente. Assassinou uma menina de 10 anos. Cortou sua garganta com uma faca e disse ter experimentado um orgasmo vendo seu sangue jorrar.

Não foi senão em 1929 que Kürten começou uma série de crimes que lhe dariam um lugar na história da criminalidade. Em fevereiro daquele ano tentou assassinar uma mulher e conseguiu matar duas crianças, um menino e uma menina, ambos à faca. Suas tentativas de homicídio, muitas vezes mal-sucedidas, não ajudaram a polícia. Acusaram um doente mental de ser o responsável pela morte do menino, que, na realidade, Kürten tinha matado.

Naquele verão foi mais bem-sucedido, matando nove pessoas somente no mês de agosto. Continuou matando durante o inverno de 1929-30. Em maio, tentou estrangular uma jovem, mas inexplicavelmente interrompeu a tarefa e deixou-a ir embora. Ela o identificou e ele foi preso. Durante sua farra de crimes, tinha confundido a polícia continuamente alterando seus métodos. Somente quando começou sua confissão, relatando acuradamente as circunstâncias de cada crime, é que foram dissipadas todas as dúvidas. Foi condenado e executado por decapitação em 2 de julho de 1931.

Kürten certamente não era um vampiro no sentido tradicional. Superficialmente, demonstrava uma tendência vampírica em sua obsessão por sangue, mas não gostava nem do vampiro folclórico nem da tradição cinematográfica e literária do vampiro moderno. Sua história de crimes se encaixa melhor na história de assassinatos em série. A vida de Kürten inspirou dois filmes, M (1931) e Le Vampire de Düsseldorf(1964).



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